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Menino de 7 anos acha mineral raro após 150 anos e é premiado

Uma criança de 7 anos na Irlanda descobriu um raro mineral que não era visto há 150 anos, recebendo homenagem.
Menino de 7 anos acha mineral raro após 150 anos e é premiado

Um menino irlandês de 7 anos, Ben O’Driscoll, encontrou um quartz cotterite, um mineral raro, que não era avistado há cerca de 150 anos. A descoberta ocorreu perto de sua residência, ganhando destaque após análise de especialistas geológicos. O Museu Nacional da Irlanda e a Universidade College Cork (UCC) reconheceram o achado, premiando o jovem pela sua contribuição.

O quartz cotterite é um mineral extremamente raro, identificado pela primeira vez em 1875 por Grace Elizabeth Cotter. O mineral, que levará o nome de Ben, apresenta características únicas, diferindo de outros quartz por sua aparência metálica quase prateada, ao invés do brilho vítreo usual.

Patrick Roycroft, curador de geologia do Museu Nacional da Irlanda, junto com Bettie Higgs, ex-professora sênior de geologia da UCC, confirmou a autenticidade da descoberta. Eles destacaram a raridade do mineral, existindo cerca de 34 amostras conhecidas mundialmente.

 

Higgs explicou o processo geológico por trás da formação do quartz cotterite, atribuindo a raridade do mineral a condições geológicas únicas na região de North Cork. A teoria sugere que o mineral se formou a partir de fluidos hidrotermais que, ao se infiltrarem nas rochas, dissolveram ou precipitaram minerais através de fendas ou falhas. Ela também especulou sobre a existência de uma veia maior de cotterita ainda não descoberta, indicando a possibilidade de futuras descobertas na área.

A comunidade geológica celebra a descoberta de Ben, reiterando a importância de observações casuais na identificação de fenômenos geológicos raros. O achado não apenas contribui para o conhecimento científico mas também destaca a curiosidade e a observação atenta como ferramentas valiosas na exploração geológica.

Este evento ressalta a intersecção entre a história geológica e a participação comunitária na ciência, inspirando futuras gerações a explorar e compreender o mundo natural ao seu redor. A história de Ben O’Driscoll serve como um lembrete do potencial de descobertas nas atividades cotidianas e da contribuição de indivíduos, independentemente da idade, para o avanço do conhecimento científico.

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