O filme “Guerra Civil”, estrelado pelo brasileiro Wagner Moura e a norte-americana Kirsten Dunst, sob a direção de Alex Garland, tem dado o que falar. A trama estreou na liderança das bilheterias tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. No ranking nacional, o filme segue sendo o top 1 do público.
Até o momento, a produção arrecadou cerca de US$ 44,8 milhões no país. Com um orçamento de US$ 50 milhões, esses marcos já colocam “Guerra Civil” entre os cinco filmes de maior bilheteria da produtora A24 de todos os tempos.
O retrato da América em conflito
Em uma realidade distópica, “Guerra Civil”, o primeiro blockbuster da A24, mergulha fundo na América em guerra. Não é só política, mas também jornalismo em destaque.
Enquanto a facção separatista Frente Ocidental se aproxima de Washington D.C., um grupo de jornalistas arrisca suas vidas pela notícia. A viagem para entrevistar o presidente é uma jornada perigosa, com eles sendo considerados inimigos.
Kirsten Dunst interpreta Lee Smith, uma fotojornalista experiente, ao lado de Joel (Wagner Moura) e outros colegas. Eles enfrentam perigos constantes, incluindo confrontos com soldados nacionalistas.
Críticas submersas
Com referências a outros filmes de guerra, “Guerra Civil” traz críticas ao nacionalismo americano, destacando o racismo e a xenofobia. O filme também é uma homenagem ao velho jornalismo, onde os repórteres buscam o “furo” no campo.
Alex Garland, de família de jornalistas, e Wagner Moura, formado em jornalismo, trazem uma perspectiva única para “Guerra Civil”. O filme não apenas entretém, mas também provoca reflexão sobre o papel do jornalismo em tempos de conflito.