Crianças prodígio brasileiras estão se destacando no cenário internacional por suas contribuições inovadoras na educação e na divulgação científica. Entre elas, as irmãs Beatriz e Isabella Toassa, de 15 e 14 anos, moradoras de Barueri (SP), foram incluídas, em maio deste ano, na lista das 100 crianças mais prodigiosas do mundo no prêmio Global Child Prodigy Awards.
Desde 2022, elas são membros juniores da Academia Brasileira de Jovens Cientistas. Além disso, as irmãs acumulam milhões de visualizações nas redes sociais com o projeto “Dupla Big Bang”, que transforma ciência em conteúdo acessível, leve e divertido para outras crianças e adolescentes. Dessa forma, elas têm inspirado uma nova geração de crianças prodígio brasileiras.
Como surgiram as jovens cientistas brasileiras
A curiosidade sempre foi presente no cotidiano das crianças prodígio brasileiras. Segundo a mãe, Stefanie Toassa, desde pequenas elas desmontavam brinquedos para entender seu funcionamento. Com o tempo, esse comportamento se intensificou e, por isso, a família passou a estimular a busca por respostas.
O interesse se consolidou, principalmente, após a participação das irmãs na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica. Na época, com apenas 6 e 7 anos, elas não conquistaram medalhas, mas, em contrapartida, despertaram o desejo de estudar ainda mais.
A partir de então, com o apoio familiar, passaram a estudar astronomia de maneira lúdica. Como resultado, vieram as primeiras conquistas e, com elas, o encantamento definitivo pelo universo da ciência.
Conquistas das crianças prodígio brasileiras
As primeiras medalhas nas olimpíadas escolares abriram caminho para uma trajetória brilhante. Desde então, as irmãs vêm acumulando reconhecimentos. Entre eles:
- Nomeadas membros juniores da Academia Brasileira de Jovens Cientistas (2022);
- Criadoras do projeto “Tem Ciência Aqui!”, com oficinas em comunidades periféricas;
- Premiação no ISKA – International Star Kids Awards (2023);
- Vencedoras do prêmio “Mude o Mundo como uma Menina” (2023);
- Nomeadas Embaixadoras Mirins do MCTI pelo presidente da República (2024);
- Destaques na lista Under 30 da Forbes Brasil como jovens cientistas promissoras (2024);
- Embaixadoras da Tron Robótica Educativa, nomeadas por Whindersson Nunes e Gildário Lima.
Além disso, continuam participando ativamente de olimpíadas científicas e projetos sociais.
Outras crianças prodígio brasileiras premiadas
Embora Beatriz e Isabella tenham ganhado grande destaque, elas não foram as únicas crianças prodígio brasileiras reconhecidas. Outros cinco jovens talentos também figuram na edição 2024 do prêmio:
- Caio Temponi – Inteligência e memória (QI);
- Nicole Semiā – Ciências Espaciais e Astronomia;
- João Pedro Araújo – Inteligência e memória (QI);
- Pedro Gui Fortes – Arte;
- Marianna Santos – Atuação e Teatro.
De acordo com a organização, as crianças prodígio brasileiras e demais premiados são selecionados entre milhares de inscritos, com base em critérios como idade, atuação prática e reconhecimento em sua área. A cerimônia de premiação será realizada em 26 de junho, no Parlamento Britânico, em Londres.
Ciência divertida e acessível para todos
Segundo Beatriz e Isabella, ensinar é, acima de tudo, uma forma de aprender. Por isso, essas crianças prodígio brasileiras seguem motivadas a criar, testar e compartilhar ideias com frequência. Além disso, elas têm como objetivo principal alcançar cada vez mais pessoas por meio do conteúdo científico. “Nunca imaginamos que chegaríamos tão longe. É só o começo”, afirmam com entusiasmo.