Boa Notícia Brasil – Só Notícia boa do mundo

Exposição homenageia divindade africana na Bienal Black, no RJ

A Cidade das Artes recebe a exposição "As duas faces de Exu", parte da 3ª Bienal Black, discutindo religiosidade afrobrasileira.
Exposição homenageia divindade africana. (Foto: Dannie Jing/Unsplash)

A terceira edição da Bienal Black, um festival que celebra as artes e a cultura afrobrasileira, será inaugurada na próxima quarta-feira no Teatro Gonzaguinha, Centro do Rio. O evento, que se estenderá até junho, promete uma rica programação cultural distribuída por seis locais na capital fluminense, destacando o trabalho de artistas emergentes, especialmente mulheres negras.

Destaque da programação: “As duas faces de Exu”

Entre as atrações mais aguardadas está a exposição “As duas faces de Exu”, que será aberta ao público na Cidade das Artes na quinta-feira (28). A artista de cerâmica Cris Marcos, uma das 78 artistas participantes, liderará um bate-papo sobre a divindade africana Exu e seu processo criativo, marcando o início da mostra que ficará disponível até 30 de abril.

Um diálogo com a divindade africana

A exposição pretende oferecer uma imersão cultural profunda aos visitantes, que serão encorajados a descalçar-se e envolver-se sensorialmente com as cerca de cem peças em exibição. A discussão será ampliada com a participação de Oscar D’Ambrosio, doutor em educação, arte e história da cultura, e a performance artística de Gabriel Pinto, antecedendo o bate-papo.

Reflexões sobre sociedade e cultura

A Bienal Black deste ano refletirá sobre migração, memória, desigualdade de gênero e identidade, com 270 trabalhos que incluem pinturas, esculturas, instalações, fotografias, literatura e performances de 225 artistas nacionais e internacionais. A curadoria conta com contribuições de quatro renomados curadores internacionais, visando fomentar discussões sobre representação, justiça social e o legado da diáspora africana.

Oficinas educativas e artísticas

A programação educativa inclui oficinas para o público infantil e adulto, como “Recriando asas: outras identidades para os contos de fadas”, conduzida por Sandra Scavassa, e “Entre mãos e mitos: a arte e a alma do barro”, com a ceramista Izane Schul. Estas atividades visam promover uma reflexão sobre o papel da mulher na sociedade e explorar a simbologia do barro em diversas culturas.

Últimas noticias