O Carnaval do Rio de Janeiro, conhecido mundialmente por sua vibração e cor, foi palco de um importante encontro na Marquês de Sapucaí. A Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus) marcou sua estreia no evento com uma iniciativa que reuniu não apenas a diretoria da instituição, mas também representantes de entidades internacionais dedicadas à gestão de direitos autorais. Entre os presentes estavam membros da AGADU (Uruguai), SCD (Chile), PPL (Reino Unido), Sena (Holanda), AIE (Espanha), PI (Sérvia), SCAPR, GDA (Portugal) e GVL (Alemanha).
Celebração da musicalidade brasileira
Roberto Corrêa de Mello, CEO da Abramus, destacou a importância do Carnaval como uma manifestação cultural única, enfatizando o papel do Brasil como um epicentro de musicalidade. A presença dessas entidades na Sapucaí não foi apenas para celebrar o espetacular desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo, mas também para fortalecer os laços entre as organizações que representam os direitos dos artistas e produtores musicais em escala global.
Direitos autorais internacionais e encontros significativos
Um dos momentos marcantes do evento foi a visita de Seu Jorge, renomado cantor, compositor e titular da Abramus. Sua presença no Camarote, recebido por Roberto Mello, simbolizou a conexão direta entre os criadores e a entidade que defende seus interesses, ressaltando a importância de tais iniciativas para o reconhecimento e a valorização dos direitos autorais no cenário artístico brasileiro.
Reconhecimento e parceria
A Abramus aproveitou a ocasião para expressar seu apreço e congratulações a todas as agremiações de samba do Rio de Janeiro e São Paulo, pela magnífica apresentação e pelo papel crucial que desempenham na preservação da cultura brasileira.
Este encontro na Sapucaí não foi apenas uma celebração do Carnaval, mas também um momento de reconhecimento da importância dos direitos autorais internacionais, unindo esforços para uma causa comum que transcende fronteiras, culturas e gêneros musicais.
A importância dos direitos autorais para a indústria musical brasileira
No Brasil, a relação entre direitos autorais e o incentivo à música é essencial para o florescimento da indústria musical, proporcionando um suporte vital aos artistas e compositores. Organizações como a ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) e a UBC (União Brasileira de Compositores) são peças-chave neste processo. Elas atuam na proteção dos direitos dos criadores, arrecadando e distribuindo os royalties devidos pela execução pública de obras musicais. Essa estrutura de suporte financeiro não apenas recompensa os artistas pelo uso de suas criações, mas também motiva a produção contínua de novas obras.
