Anvisa Esclarece Sobre Repelentes Contra Dengue e Zika
A Anvisa recomenda repelentes eficazes contra o Aedes aegypti, aprovando apenas produtos para pele e ambiente.
Diretrizes da Anvisa sobre Repelentes
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou orientações vitais sobre o uso de repelentes para lutar contra o Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, zika e chikungunya. Segundo a agência, a eficácia se limita aos repelentes de aplicação na pele e uso ambiental.
Cuidado com Produtos não Aprovados
A Anvisa adverte que produtos orais, como comprimidos e vitaminas, não provaram eficácia contra o mosquito. Assim, ela aconselha a população a não usar tais itens.
Especificamente para repelentes de pele, a agência orienta a aplicação nas áreas expostas do corpo, enfatizando a importância de seguir as instruções do rótulo, particularmente quanto ao uso em crianças. Ela destaca que não se deve usar produtos com DEET em crianças menores de dois anos.
A Anvisa também esclarece que sanitizadores, incluindo inseticidas e repelentes ambientais, precisam de sua aprovação. Por isso, ela esclarece que produtos com ativos naturais, como citronela e cravo da índia, não possuem eficácia comprovada.
Eficiência Garantida Apenas com Registro
De acordo com a Anvisa, somente repelentes registrados pela agência asseguram eficácia contra o Aedes aegypti. Por isso, para facilitar a consulta pública, o órgão disponibilizou duas listas em seu site: uma para cosméticos de aplicação na pele e outra para saneantes de uso ambiental.
Impacto dos Repelentes na Prevenção de Doenças
Em suma, essas diretrizes da Anvisa são fundamentais para assegurar a escolha de repelentes eficazes e seguros, desempenhando um papel significativo na prevenção de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Adotando essas recomendações, a população se protege de forma mais eficaz contra esses mosquitos perigosos.
Aumento nos Casos de Dengue
O Brasil registrou 408.351 casos prováveis de dengue em 2024, com 62 mortes confirmadas pela doença até a primeira semana de fevereiro, conforme informou o Ministério da Saúde.