O vulcão Krasheninnikov, na Península de Kamchatka (extremo leste da Rússia), entrou em erupção na madrugada de 3 de agosto de 2025, poucos dias após o terremoto principal de M 8,7–8,8 que acionou alertas de tsunami no Pacífico. Segundo o KVERT, a pluma atingiu cerca de 6 km de altura — com relatos que chegam a 8,5 km — e não há impacto em áreas povoadas. Para Olga Girina (KVERT), trata‑se da primeira erupção historicamente confirmada do Krasheninnikov em cerca de seis séculos, embora bancos de dados internacionais listem 1550 como a última atividade registrada
Vulcão na Rússia entra em erupção após terremoto
O vulcão na Rússia entra em erupção logo após um forte terremoto de magnitude 7, que abalou a mesma região durante a madrugada de quarta-feira (30/07). A relação entre os fenômenos ainda está sob investigação, mas cientistas já consideram a possibilidade de conexão direta. O sismo chegou a gerar alertas de tsunami em diversos pontos do Pacífico, mas felizmente houveram registros de danos materiais ou vítimas até o momento.
Surpreendentemente, um grupo de guias da empresa Snow Valley conseguiu filmar o momento da erupção. Eles estavam em um helicóptero voltando da expedição ao Klyuchevskaya Sopka — o mais alto da Eurásia — quando avistaram a fumaça e o brilho da lava emergente.
Cinzas a 6 mil metros de altura
A erupção tem a força suficiente para lançar uma coluna de cinzas a mais de 6.000 metros de altura, segundo o Ministério de Emergência russo. Com 1.856 metros de altitude, o Krasheninnikov é está inativo há séculos. A chefe da equipe de resposta a erupções, Olga Girina, confirmou que não havia registros de atividades desde o século XV.
O impressionante momento em que o vulcão na Rússia entra em erupção aparece no vídeo divulgado pela CNN Brasil:
Vulcão na Rússia entra em erupção reacende atenção global
Embora o evento não tenha causado vítimas, ele reacende a discussão sobre monitoramento geológico em zonas de alta atividade sísmica e vulcânica. Kamchatka é uma das regiões mais ativas do mundo, parte do Círculo de Fogo do Pacífico. Cientistas acompanham de perto o comportamento de outros vulcões nas redondezas, em especial o próprio Klyuchevskaya Sopka, também em atividade recente.