Em março de 2025, o Brasil entrou para a história da medicina ao aprovar a primeira insulina semanal, denominada Awiqli. Desenvolvida pela Novo Nordisk e aprovada pela Anvisa, a solução representa um marco para as mais de 16 milhões de pessoas que vivem com diabetes no país, segundo o Ministério da Saúde (2024).
A primeira insulina semanal reduz significativamente a frequência das injeções, substituindo aplicações diárias por uma única dose semanal. Estudos publicados no JAMA (2024) comprovam que a eficácia glicêmica permanece estável, sem aumento de efeitos adversos graves, como a hipoglicemia.
Como funciona a primeira insulina semanal
A tecnologia por trás da primeira insulina semanal está baseada na insulina icodeca, uma formulação química que permite liberação prolongada e contínua no organismo. Assim, a glicemia permanece sob controle ao longo da semana, proporcionando praticidade e qualidade de vida aos pacientes.
Afinal, reduzir as aplicações de 365 para 52 por ano representa uma mudança substancial na rotina das pessoas com diabetes. Conforme especialistas, essa inovação favorece a adesão ao tratamento, um dos maiores desafios enfrentados historicamente no Brasil.
Impacto na saúde pública brasileira
Atualmente, o SUS oferece insulinas basais e rápidas, mas enfrenta desafios logísticos, sobretudo em regiões remotas. A chegada pode simplificar o cuidado e ampliar a autonomia de pacientes, facilitando o controle glicêmico e reduzindo complicações como amputações e insuficiência renal.
Embora aprovada, a primeira insulina semanal ainda aguarda definição de preço pela CMED e negociações para inclusão no SUS. Contudo, especialistas ressaltam que a simplificação do tratamento tem potencial de promover inclusão social e reduzir desigualdades em saúde.
O Brasil no cenário internacional da insulina semanal
Surpreendentemente, o Brasil tornou-se referência mundial com a aprovação da primeira insulina semanal. A Anvisa acompanhou países como Alemanha, Japão e Austrália, onde o medicamento já está disponível. Nos Estados Unidos, a aprovação ainda está em análise pela FDA.
Logo, o avanço reforça o compromisso brasileiro com soluções inovadoras em saúde e coloca o país na vanguarda do tratamento do diabetes, beneficiando milhões de pessoas.
Especialistas destacam os benefícios
Principalmente, os profissionais da saúde apontam três pontos-chave:
- Praticidade e adesão: redução no número de aplicações facilita a rotina e amplia a aceitação do tratamento.
- Segurança: estudos internacionais confirmam segurança, inclusive para pessoas com disfunção renal.
- Desafios futuros: a ampliação do acesso dependerá de políticas públicas eficazes e negociações para preços acessíveis, sobretudo no SUS.
A esperança da primeira insulina semanal no futuro do diabetes
Portanto, a primeira insulina semanal aprovada no Brasil é uma conquista científica e social que traz esperança para milhões de brasileiros com diabetes. Ademais, o avanço proporciona autonomia, qualidade de vida e inclusão social.
Eventualmente, o maior desafio será garantir que essa inovação chegue aos pacientes que mais precisam. A ampliação do acesso à primeira insulina semanal será um passo decisivo na promoção da equidade em saúde no Brasil e no mundo. Saiba mais acessando Organização Mundial da Saúde.