Categoria Educação

Educação a distância ganha novas regras para maior qualidade

O governo federal regulamentou novas regras para a educação a distância no ensino superior, com foco em qualidade e transparência. A partir de agora, todos os cursos EaD precisarão ter pelo menos 20% de carga horária presencial ou com aulas online ao vivo. Graduações como Medicina, Direito e Psicologia não poderão mais ser oferecidas a distância. As mudanças serão implementadas gradualmente até 2027 e visam garantir mais interação entre alunos e professores, além de estrutura adequada nos polos

A educação a distância no Brasil passa por mudanças importantes com a regulamentação da nova Política Nacional de Educação Digital. O decreto foi assinado nesta segunda-feira (19) e estabelece critérios mais claros para cursos superiores ofertados online, garantindo mais qualidade e transparência para estudantes e instituições.

As novas regras definem limites, exigências de presença e reforçam a interação entre alunos e docentes, marcando um avanço no ensino superior digital no país.

Educação a distância terá mais exigências e fiscalização

A partir da nova política, os cursos de educação a distância devem respeitar padrões mínimos. Nenhum curso poderá ser 100% online: pelo menos 20% da carga horária deve ser presencial ou com aulas síncronas mediadas (online, ao vivo e com interação).

Além disso, todas as disciplinas precisam ter ao menos uma prova presencial, que deve ter o maior peso na nota final.

Graduações proibidas no formato EaD

Segundo o Ministério da Educação, os cursos de Medicina, Direito, Odontologia, Enfermagem e Psicologia não poderão mais ser oferecidos em formato EaD. Essas formações passam a ser exclusivamente presenciais, devido à alta complexidade prática exigida.

Cursos das áreas de saúde e licenciaturas poderão ser ofertados de forma semipresencial, com até 50% da carga horária a distância.

O que muda na estrutura dos cursos EaD

  • Semipresenciais: exigem atividades presenciais como estágios, laboratórios ou extensão.
  • Síncronas mediadas: aulas online em tempo real com até 70 alunos por mediador.
  • Polos EaD: precisarão de estrutura física adequada, com suporte acadêmico e laboratórios, e não poderão ser compartilhados entre instituições.
  • Tutoria: será apenas administrativa. A mediação pedagógica deverá ser feita por docentes com formação compatível e vínculo com a instituição.

Boa notícia para a educação a distância no Brasil

As novas regras da educação a distância serão implementadas gradualmente, com prazo de dois anos para adaptação. Estudantes já matriculados em cursos que serão descontinuados poderão concluí-los no formato original.

A boa notícia é que, com a regulamentação, o ensino superior digital será mais confiável, acessível e alinhado às reais necessidades dos alunos. A medida fortalece o papel da EaD como ferramenta de inclusão e qualidade na educação brasileira.

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