Os carboidratos são a principal fonte de energia do corpo humano. Reduzir drasticamente a ingestão de carboidratos pode gerar diferentes impactos, tanto positivos quanto negativos, dependendo do contexto e das metas individuais. Apesar de estratégias como low carb ou cetogênica ganharem popularidade, compreender os efeitos dessa decisão é essencial para evitar riscos à saúde e alcançar resultados saudáveis.
Por que a ingestão de carboidratos é importante?
Os carboidratos fornecem glicose, essencial para o funcionamento do cérebro, músculos e sistema nervoso. Uma redução abrupta pode causar sintomas como cansaço, tontura e dificuldade de concentração, além de prejudicar a prática de atividades físicas.
A recomendação diária mínima, segundo a RDA (Recommended Dietary Allowance), é de 130 g de carboidratos, quantidade suficiente para atender às necessidades básicas do cérebro e do sistema nervoso central. Ainda assim, ajustes podem ser necessários para condições específicas, como diabetes ou obesidade.
Quando a restrição da ingestão de carboidratos pode ser benéfica?
Dietas como low carb e cetogênica ganharam destaque por seus potenciais benefícios em situações específicas. Ambas reduzem a ingestão de carboidratos, mas diferem na proporção e no nível de restrição.
- Low carb: entre 15% e 40% das calorias diárias são provenientes de carboidratos.
- Cetogênica: reduz a ingestão para apenas 5% a 10% do consumo calórico total.
Essas estratégias são particularmente úteis em casos como:
- Controle de diabetes tipo 2;
- Redução de gordura corporal em obesidade;
- Tratamento de epilepsia e distúrbios neurológicos;
- Estratégias cíclicas para pacientes com doenças autoimunes.
Por outro lado, pessoas como gestantes, lactantes, crianças saudáveis e pessoas com histórico de transtornos alimentares não devem adotar essas dietas sem orientação médica.
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Como reduzir carboidratos de forma segura?
Para diminuir o consumo de carboidratos, o ideal é focar na qualidade. Substituir carboidratos refinados, como açúcar e alimentos ultraprocessados, por opções ricas em fibras, como frutas, legumes, cereais integrais e leguminosas, é uma estratégia eficaz.
A redução deve ser acompanhada por um equilíbrio nutricional. Ajustar a ingestão de proteínas e gorduras saudáveis contribui para uma dieta mais completa e saudável.
Antes de iniciar qualquer mudança alimentar, é essencial consultar um profissional de saúde. Dietas restritivas podem funcionar, mas precisam ser adaptadas às necessidades e ao histórico de cada indivíduo.