Uma corrida de aplicativo que tinha tudo para ser mais um trajeto comum se transformou em uma situação de vida ou morte no Rio de Janeiro. Emilson Cipriano, motorista de aplicativo, precisou fazer o inesperado: realizar o parto de uma passageira dentro de seu carro. A mãe, Luzimary dos Reis, havia solicitado a corrida já em trabalho de parto e, desesperada, pediu para que ele não cancelasse a viagem. Outros dois motoristas haviam recusado o pedido após saberem da urgência da situação.
Pedido de socorro inesperado
Luzimary enviou uma mensagem a Emilson, implorando: “Moço, por favor, não cancela!”. Sem pensar duas vezes, Emilson acelerou em direção ao local onde ela o aguardava, percebendo imediatamente a gravidade da situação quando viu a passageira com a bolsa rompida. Com formação em técnico de enfermagem, Emilson sabia que o tempo era fundamental e precisava agir rápido.
“Ela estava falando: ‘Vai nascer! Vai nascer!'”, contou o motorista. Diante da emergência, Emilson dirigiu pela contramão enquanto monitorava os intervalos das contrações, que já estavam muito próximas umas das outras. “Tava dando menos de cinco minutos entre as contrações. Eu sabia que não íamos chegar a tempo no hospital”, relembra.
Motorista faz parto da passageira
Com o tempo cada vez mais curto, Emilson decidiu pedir ajuda de policiais para escoltar o veículo até o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Porém, a pressa da bebê fez com que Emilson tivesse que agir ainda antes de chegarem ao hospital. Ele estacionou em frente à unidade de saúde e, com a ajuda de um policial que estava no local, realizou o parto dentro do carro.
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Emilson usou luvas e, com muita calma e precisão, ajudou a bebê a nascer enquanto o policial Vitor corria para buscar apoio dos enfermeiros. “Quando olhei para trás, o bebê estava nascendo. Só deu tempo de puxar o freio de mão, calçar as luvas e fazer o parto”, contou Emilson, ainda emocionado.
A vida salva
Após o nascimento, tanto a mãe quanto a bebê foram rapidamente transferidas para a Maternidade Mariana Bulhões, onde passam bem. Emilson não conseguiu conter a emoção e gritava: “Eu fiz um parto, graças a Deus!”. Sua ação rápida e habilidade foram essenciais para salvar as duas vidas.