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TV Globo: protagonismo negro na TV como estratégia ESG

A Globo integra protagonismo negro em novelas à sua agenda ESG, marcando avanços na representatividade
TV Globo - Juan Paiva

A Globo divulgou seu relatório ESG de 2023, destacando os progressos significativos em suas metas rumo a 2030, alinhadas com os princípios de governança social, ambiental e corporativa e em sintonia com os objetivos da ONU. Um dos marcos celebrados é a presença de protagonistas negros em todas as novelas inéditas, evidenciando o compromisso da empresa com a inclusão em todos os aspectos de sua produção.

Pela primeira vez em sua história, todas as novelas inéditas da emissora apresentaram protagonistas negros, demonstrando que essa decisão vai além de uma escolha artística, sendo uma estratégia alinhada com as tendências atuais de governança corporativa. Segundo o relatório, a meta estabelecida é que até 2030, 50% dos protagonistas de projetos da Globo sejam mulheres e negros.

Além disso, em 2023, 72% das novas contratações da Globo foram de pessoas pertencentes a grupos sub-representados, como negros, mulheres, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, reforçando o compromisso da empresa com a diversidade e a igualdade de oportunidades.

A Globo também está alinhada com a Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, buscando combater a pobreza, reduzir as desigualdades, promover a saúde e o bem-estar, e construir cidades e comunidades sustentáveis.

É notável que apenas 73 anos após sua estreia no Brasil, a emissora tenha finalmente três protagonistas negros brilhando nos principais horários de suas novelas, evidenciando uma mudança significativa em sua representatividade.

Um estudo divulgado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) revelou que, entre 1994 e 2014, apenas 10% dos personagens da Globo eram negros, o que demonstra a necessidade de pressão para que a emissora mudasse essa realidade.

A aquisição dos direitos de transmissão da Copa do Mundo Feminina foi outro passo importante para a Globo cumprir suas metas de igualdade de gênero, resultando em um aumento de 30% nas transmissões de futebol feminino no ano anterior. O campeonato mundial registrou 1,9 bilhão de minutos consumidos pelos espectadores em todas as plataformas da empresa, tornando-se o mais assistido da história.

Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo, enfatizou o compromisso da empresa com a sociedade e o meio ambiente, destacando que ser a primeira empresa de mídia brasileira a aderir à Agenda 2030 é um reflexo do legado da Globo. Ele reiterou que o compromisso da Globo com o futuro do país e dos brasileiros é inegociável, e que os avanços da jornada ESG da empresa refletem sua atuação comprometida e responsável.

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