Categoria Sustentabilidade

Empresário Klabin investe em instituto para o futuro do Pantanal

Roberto Klabin prepara doação de 18 mil hectares e criação de fundo para conservação no Pantanal.

O empresário e ambientalista Roberto Klabin, com 68 anos, anunciou planos visando a conservação do Pantanal, um bioma que ele pessoalmente tem um longo histórico de envolvimento e paixão. Herdeiro da principal empresa de papéis do Brasil, Klabin dedicou décadas ao ecoturismo e à conservação ambiental em Miranda, Mato Grosso do Sul. Ele transformou a propriedade herdada em um refúgio para mais de 500 espécies animais, desenvolvendo a pousada Caiman, um marco no turismo de observação de vida selvagem.

Roberto Klabin implementa instituto de salvaguarda no Pantanal (Foto: Divulgação/Felipe Castellari @felcastellari).

Roberto Klabin implementa instituto de salvaguarda no Pantanal (Foto: Divulgação/Felipe Castellari @felcastellari).

Agora, o empresário pretende solidificar seu legado por meio de uma doação substancial de terras ao Instituto Maria Angela e Roberto Klabin (IMARK). A área, com 18 mil hectares, inclui a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Dona Aracy, escolhida com o auxílio de especialistas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo. Esta doação tem o objetivo de assegurar a conservação desta parcela do Pantanal para as gerações futuras, independentemente das ações de seus descendentes.

Além disso, a criação de um fundo patrimonial se destaca entre suas iniciativas, com o propósito de financiar a manutenção da reserva. Esse fundo se beneficiará de doações pessoais de Roberto Klabin, além de uma taxa ambiental cobrada dos visitantes da pousada Caiman, no Pantanal. Tal medida é parte de uma estratégia mais ampla que inclui a geração de receita através da venda de créditos de carbono e de biodiversidade, direitos de filmagem e o arrendamento de terras para pecuária.

Casa Caiman, no Pantanal (Foto: Divulgação).

Casa Caiman, no Pantanal (Foto: Divulgação).

A Caiman é também uma base para projetos pioneiros de conservação, como o Instituto Arara Azul e o Onçafari, que contribuíram para o aumento do conhecimento e da população de espécies ameaçadas no Pantanal. A infraestrutura existente, como cercas ao redor da pousada e da vila dos funcionários, garante a segurança tanto dos hóspedes quanto dos animais selvagens que circulam livremente pela área.

A importância da Caiman vai além da conservação ambiental. A pousada tem um impacto social positivo na região, melhorando as condições de vida dos moradores locais e redefinindo a relação entre a comunidade e a fauna pantaneira. Funcionários como José Carlos Cleto, conhecido como Zé do Brejo, testemunham as mudanças positivas trazidas pela iniciativa de Klabin, enfatizando a coexistência pacífica com a vida selvagem como garantia de emprego e desenvolvimento sustentável.

Casa Caiman, no Pantanal (Foto: Divulgação).

Casa Caiman, no Pantanal (Foto: Divulgação).

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