No coração da floresta do Maine, um casal de arboristas, Didier Bonner-Ganter e Nathalie Nopakun, encontrou a perfeita união entre moradia e natureza ao construir sua casa passiva, exemplificando um compromisso com a sustentabilidade e a eficiência energética. Optando por uma vida mais encantadora e ecologicamente correta, o casal escolheu um terreno de 26 acres perto da costa para estabelecer seu lar.
Projeto e construção
Para realizar seu sonho de uma casa passiva, o casal contratou a GO Logic, uma empresa local reconhecida por sua expertise em construções sustentáveis. Essas residências são projetadas para maximizar a eficiência energética, aproveitando o calor do sol através de um posicionamento estratégico e isolamento superior.
A residência de 1.200 pés quadrados foi erguida com painéis isolados pré-fabricados, garantindo uma vedação hermética. Janelas amplas com vidros triplos permitem a entrada abundante de luz solar, enquanto o sistema de ventilação retém 90% do calor e 50% da umidade do ar interno, reduzindo drasticamente o consumo energético.
Casa sustentável: escolha de materiais
A sustentabilidade permeia cada aspecto da casa. Bonner-Ganter e Nopakun fizeram questão de usar materiais naturais, evitando o laminado e optando por madeira verdadeira, em consonância com sua profissão e valores. “Especialmente por sermos arboristas, não queríamos nada como laminado. Queríamos madeira de verdade”, explica Nopakun.
A decisão de não pintar a casa, preferindo uma técnica que utiliza alcatrão de pinho preto, não só confere uma estética única, mas também evita a necessidade de manutenção constante e contribui para a proteção ultravioleta e contra umidade.
Sustentabilidade no quintal
Além das práticas construtivas, o casal adotou uma abordagem criativa para a manutenção do terreno ao redor da casa. Ao invés de recorrer a métodos tradicionais que demandam uso de combustíveis fósseis, Bonner-Ganter e Nopakun contam com a ajuda de três porcos, que, com seus 90 quilos cada, cuidam do campo ao pastar, reduzindo a necessidade de intervenção mecânica. “É uma forma de baixo carbono de manter um campo aberto e sua vista”, diz Bonner-Ganter.