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Substância no azeite melhora vida de indivíduos com tumor cerebral; confira

Medicamento derivado do azeite mostra resultados promissores em pacientes com glioblastoma.
Esperança com novo tratamento derivado do azeite. (Foto: Mareefe/Pexels)

Um novo medicamento, chamado 2-OHOA, desenvolvido a partir do ácido oleico — um ingrediente presente no azeite de oliva — tem apresentado resultados positivos no combate ao glioblastoma, um tipo de câncer cerebral agressivo. Este avanço representa uma esperança significativa para pacientes diagnosticados com esta doença.

Mecanismo de ação

O tratamento atua bloqueando sinais cruciais para o crescimento de células cancerígenas, efetivamente impedindo o avanço do câncer. A droga tem como alvo as membranas celulares, componentes essenciais na regulação do crescimento celular, transformando as membranas anormais das células cancerígenas em versões saudáveis e funcionais, o que detém a progressão da doença.

Substância no azeite: estudos e resultados

A fase inicial de pesquisa incluiu 54 pacientes com glioblastoma recorrente, dos quais cerca de 24% responderam positivamente ao 2-OHOA. Esses resultados levaram à inclusão da droga em um estudo global randomizado, envolvendo pacientes recém-diagnosticados, para avaliar mais amplamente sua eficácia.

Testemunho de sucesso

Entre os participantes do estudo está Michele Treen, de 42 anos, que após ser diagnosticada com glioblastoma, submeteu-se a uma cirurgia no cérebro e iniciou o tratamento com 2-OHOA. Sua recuperação permitiu-lhe viajar pela Europa com a família, realizando atividades memoráveis e vivendo momentos preciosos.

Perspectiva futura

O 2-OHOA é classificado como um tratamento de primeira classe, oferecendo um método único e inovador para combater o glioblastoma. Esse medicamento, um lipídio sintético derivado do ácido oleico, destaca-se por sua abordagem direcionada à estrutura das membranas celulares, demonstrando seu potencial como uma solução efetiva no tratamento dessa forma agressiva de câncer cerebral.

A descoberta e o desenvolvimento do 2-OHOA, baseado em um componente encontrado no azeite, abrem novas portas para o tratamento do glioblastoma, trazendo esperança para pacientes e suas famílias. À medida que os estudos continuam, a expectativa é de que essa terapia possa oferecer uma sobrevida maior e uma melhor qualidade de vida para aqueles que enfrentam essa condição desafiadora.

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