Na semana passada, um evento histórico ocorreu na medicina espacial: uma equipe de cirurgiões realizou a primeira cirurgia espacial controlando um robô na Estação Espacial Internacional (ISS). Este marco não apenas testemunha o avanço em “cirurgia robótica” mas também abre novos horizontes para a “medicina espacial revolucionária”.
A espaçonave Cygnus da Northrop Grumman, carregando o robô cirurgião entre outros equipamentos, decolou em direção à ISS no dia 30 de janeiro. A Virtual Incision e a Universidade de Nebraska nos Estados Unidos desenvolveram o robô, conhecido como spaceMIRA, destacando-se na “tecnologia em saúde espacial”.
Após a instalação na ISS pela astronauta da NASA Loral O’Hara, o robô passou por testes. Sob controle remoto dos cirurgiões na Terra, o robô executou procedimentos em tecidos simulados. Eles guiaram o spaceMIRA para agarrar, segurar e cortar tecidos, demonstrando a eficácia da “robótica médica avançada” em um ambiente de microgravidade.
Apesar do desafio pelo atraso de comunicação entre a Terra e a ISS, o procedimento ocorreu com fluidez, marcando um sucesso significativo para a equipe. Esse sucesso sinaliza o potencial de uso do robô em futuras missões espaciais de longa duração e em locais remotos na Terra, promovendo a “medicina espacial revolucionária”.
O desenvolvimento do spaceMIRA contou com o apoio da NASA. Refletindo o reconhecimento da importância dessas tecnologias para garantir a segurança e o bem-estar dos astronautas em missões futuras. Este procedimento cirúrgico na ISS não apenas prova a viabilidade da cirurgia robótica no espaço mas também estabelece um precedente para emergências médicas em missões espaciais prolongadas.