Categoria Cultura

Aos 77 anos, Tânia Maria ganha destaque global após reconhecimento do The New York Times

O NYT destacou Tânia Maria entre as melhores atuações de 2025, celebrando sua presença marcante em O Agente Secreto e valorizando seu impacto no cinema brasileiro.

Participe do nosso canal no WhatsApp

A presença de Tânia Maria, atriz potiguar de 77 anos, em O Agente Secreto recebeu novo brilho depois que o The New York Times a incluiu entre as melhores atuações de 2025. Desde a primeira menção, o jornal descreve a atriz como alguém que domina a câmera com naturalidade, mesmo em uma participação curta. Além disso, como a crítica destacou essa força, o reconhecimento ganhou dimensão simbólica e valorizou talentos brasileiros no cenário internacional.

A cena que revelou Tânia Maria ao NYT

Ainda na análise, o NYT detalhou a entrada da atriz em uma cena diurna e ressaltou a impressão de que “o filme deveria ser mais sobre essa pessoa”. Para intensificar essa percepção, a crítica aponta o cigarro segurado pela atriz potiguar como elemento expressivo. Assim, ele não aparece apenas como gesto cotidiano. Em vez disso, funciona como extensão da personalidade da personagem Dona Sebastiana, ampliando a leitura da obra e conectando presença, história e estética de Tânia Maria.

Apoio

Simbolismo político e a força da intérprete

Ao explorar essa simbologia, o jornal relaciona o cigarro ao contexto político vivido pelos refugiados retratados no filme. Segundo a crítica, “o hábito de fumar de Maria é um triunfo da personalidade sobre as circunstâncias”. Como o texto destaca esse detalhe, a construção da personagem ganha densidade. Assim, a atuação evidencia a habilidade da intérprete Tânia Maria em transmitir passado e força interior com um único gesto.

A trajetória de Tânia Maria que inspira novos caminhos

A trajetória da artista também inspira. Descoberta por Kleber Mendonça Filho na seleção de figurantes de Bacurau, ela estreou no cinema após os 70 anos e já integra novos projetos. Assim, como esse avanço revela a potência de histórias reais, sua presença diante da câmera funciona como convite para ampliar horizontes e reconhecer vozes diversas.

Na mesma lista, o jornal coloca Wagner Moura entre as dez melhores atuações do ano, reforçando a boa fase do cinema brasileiro. Além disso, esse conjunto de reconhecimentos indica que talentos autênticos seguem conquistando espaço. Assim, a jornada de Tânia Maria mostra que a arte ainda encontra caminhos inesperados para florescer.