Categoria Cultura

Museu das Amazônias celebra a pluralidade cultural da floresta e de seus povos

O Museu das Amazônias, inaugurado em Belém como legado da COP30, valoriza a diversidade de vozes da floresta. Com arquitetura assinada pelos escritórios Guá e be.bo., o espaço homenageia as comunidades amazônicas e projeta futuros sustentáveis.

Inaugurado no sábado (04/10), o Museu das Amazônias abriu as portas em Belém do Pará para celebrar a cultura viva da floresta. Com curadoria de Francy Baniwa, Joice Ferreira e Helena Lima, o espaço convida o público a experimentar as muitas Amazônias — indígenas, quilombolas, ribeirinhas, extrativistas e urbanas. Além disso, propõe uma imersão sensorial que conecta o visitante à sabedoria ancestral e à diversidade dos territórios.

O museu foi construído a partir da escuta das comunidades locais. “O MAZ é narrado por uma equipe majoritariamente amazônica e evita caricaturas: conta o território pelas nossas vozes, da formação das Amazônias ao presente”, afirmou Pablo do Vale, sócio do Guá Arquitetura, à Casa Vogue.

Arquitetura que traduz a pluralidade da Amazônia

O projeto arquitetônico do Museu das Amazônias alia técnica e identidade. Os escritórios Guá Arquitetura e be.bo. criaram um espaço de 3.100 m², com 900 m² de exposições permanentes e 600 m² de temporárias. Desse modo, a estrutura reflete a organicidade da floresta e o diálogo entre concreto e natureza.