Incluir atividades manuais na rotina pode ser um caminho simples e eficaz para aliviar o estresse. Foi o que demonstrou o estudo realizado pela Tramontina em parceria com a Forebrain Neurotecnologia, divulgado em setembro de 2025. A pesquisa revelou que práticas como cozinhar, pintar, costurar ou cultivar pequenas hortas domésticas estimulam áreas do cérebro ligadas à calma e à concentração. Além disso, elas proporcionam momentos de bem-estar acessíveis a qualquer pessoa. Por isso, os resultados reforçam a importância de pequenos hábitos capazes de transformar o cotidiano, especialmente em tempos marcados por ansiedade crescente.
Ciência explica benefícios do fazer com as mãos
De acordo com a análise conduzida pela Forebrain, os participantes que se dedicaram a atividades manuais apresentaram reações cerebrais associadas à tranquilidade e ao foco. Para chegar a essa conclusão, o estudo utilizou recursos de neurociência aplicada, identificando como esses gestos simples afetam o equilíbrio emocional. Como resultado, os pesquisadores observaram diferentes efeitos:
- Redução do estresse, com respostas emocionais mais estáveis;
- Maior sensação de prazer, ligada ao processo criativo;
- Melhora na atenção e na concentração, favorecendo o descanso mental.
Desse modo, ficou claro que a manualidade não gera apenas resultados práticos, mas também atua como ferramenta de cuidado com a saúde mental.
Tramontina leva atividades manuais para além do marketing
Com base no estudo, a Tramontina lançou o conceito “Movimento do Fazer”, que estimula as pessoas a reservar tempo para criar com as próprias mãos. Nesse sentido, a proposta vai além da promoção de produtos, pois valoriza o resgate da criatividade e do contato humano com os materiais. Além disso, a iniciativa dialoga com a tendência global do slow living, que incentiva a desaceleração da rotina e o aproveitamento de atividades manuais. Por outro lado, a empresa afirma que o objetivo não é apenas comercial, mas também cultural, já que busca inspirar consumidores a enxergar o ato de cozinhar ou produzir manualmente como prática de equilíbrio emocional e não apenas como tarefa cotidiana.
Um futuro inspirado pelo bem-estar criativo
A pesquisa da Tramontina com a Forebrain mostra que as atividades manuais podem se tornar aliadas no enfrentamento da ansiedade e no fortalecimento da saúde mental. Ao mesmo tempo, o incentivo a pequenos gestos criativos aponta para uma transformação cultural, em que o fazer artesanal volta a ser valorizado como fonte de prazer e serenidade. Portanto, essa tendência deve ganhar força nos próximos anos, à medida que cresce a busca por práticas que conciliem bem-estar, autocuidado e qualidade de vida. Em síntese, em um mundo acelerado, a reconexão com o simples pode abrir espaço para uma vida mais equilibrada e inspiradora.
