De 11 a 21 de novembro de 2025, Belém será capital do Brasil durante a COP30, a conferência global sobre mudanças climáticas organizada pela ONU. A decisão, aprovada pela Câmara dos Deputados, reforça a importância da Amazônia como centro das discussões ambientais e, além disso, coloca a região no foco da política mundial.
O Projeto de Lei 358/25, apresentado pela deputada Duda Salabert (PDT-MG), prevê que Executivo, Legislativo e Judiciário funcionem temporariamente em Belém. Durante esse período, atos oficiais como despachos do presidente e decisões ministeriais terão a cidade como referência. Assim, a parlamentar defende que a medida não gera custos adicionais e fortalece o papel da Amazônia na condução da agenda climática.
Belém será capital na COP30 e fortalece a Amazônia
Para Duda Salabert, a escolha simboliza o reconhecimento internacional da Amazônia diante da crise climática. Ela destaca que a medida “valoriza a floresta, coloca a região no centro das decisões políticas e reforça o protagonismo do Brasil”. Com isso, Belém se prepara para receber autoridades de todo o mundo e, portanto, consolida sua identidade como polo de debate socioambiental.
A proposta remete ao impacto da ECO 92, no Rio de Janeiro, que projetou o Brasil como ator central nas negociações ambientais globais. Nesse contexto, transformar Belém em capital simbólica envia ao mundo uma mensagem clara: a Amazônia é território estratégico, mas também espaço de inovação e diálogo internacional.
Belém abre caminho para cooperação futura
Mais do que um gesto político, a transferência simbólica pode atrair novas parcerias e investimentos sustentáveis. Por outro lado, a COP30 amplia compromissos ambientais e estimula projetos de preservação e desenvolvimento inclusivo. Dessa forma, Belém será capital simbólica não apenas de um país, mas de uma causa global.