A redução de lixo em aldeias indígenas ganhou força no Xingu com o Projeto Aldeia Limpa. Entre 2 e 4 de setembro de 2025, moradores de Krokrajmoro participaram de oficinas práticas. A Associação Floresta Protegida (AFP), em parceria com o Fundo Kayapó, conduziu a atividade. Dessa forma, uniu saberes tradicionais e técnicas modernas de gestão de resíduos.
Saúde comunitária em primeiro plano
O aumento de produtos industrializados trouxe desafios inéditos às aldeias. Para enfrentar o problema, a oficina incentivou novas práticas de descarte, transporte e destinação correta do lixo. Assim, a redução de lixo em aldeias protege a saúde coletiva, melhora a qualidade da água e, além disso, contribui para preservar a biodiversidade que sustenta a vida no território.
A experiência de Krokrajmoro ampliou ações já aplicadas em Tekrejarôtire e Ronekôre. Com isso, o projeto busca consolidar um modelo de gestão comunitária de resíduos sólidos. Esse modelo pode ser replicado em outros territórios. Além disso, fortalece a governança indígena e conecta as aldeias a políticas públicas de saneamento e meio ambiente, ampliando o impacto social.
Aliança pela redução de lixo em aldeias do Xingu
A parceria entre a AFP e o Fundo Kayapó dura mais de dez anos e continua se expandindo. No 5º ciclo, o Fundo Amazônia, via BNDES, e a CI-Brasil destinam recursos administrados pelo Funbio. Portanto, esse apoio garante projetos que unem preservação ambiental e protagonismo indígena. Assim, fortalece a autonomia das comunidades locais.
A redução de lixo em aldeias simboliza mais do que limpeza: representa resiliência e autonomia. Ao criar soluções próprias e reforçar a capacidade de gestão, as comunidades do Xingu projetam um futuro de esperança. Nesse caminho, saúde, cultura e sustentabilidade se integram. Por fim, a vida em harmonia com a floresta se consolida como horizonte comum.