O reconhecimento internacional chegou ao Rio Grande do Sul. O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) foi eleito o melhor hospital público da América Latina no ranking IntelLat 2025. O levantamento reuniu 80 hospitais e clínicas de nove países, incluindo 30 brasileiros. Nesse cenário, o Clínicas se destacou como único representante público entre os melhores.
O ranking IntelLat e os hospitais brasileiros
Criado há 16 anos, o ranking IntelLat analisa mais de 160 indicadores qualitativos e quantitativos. Entre os critérios estão segurança clínica, gestão de pessoas, produção de conhecimento, inovação tecnológica, experiência do paciente e sustentabilidade. Em 2025, o topo da lista ficou com o Hospital Albert Einstein e o Sírio-Libanês, ambos de São Paulo.
Além disso, outros brasileiros ganharam espaço entre os dez primeiros. O Hospital Moinhos de Vento (RS) conquistou a 6ª posição, enquanto o Oswaldo Cruz (SP) e o Nove de Julho (SP) ficaram no grupo dos 15 melhores. Dessa forma, o Brasil reforçou sua liderança no ranking continental.
O Clínicas, por sua vez, brilhou em categorias específicas. Conquistou o 2º lugar em Produção do Conhecimento e o 6º em Tecnologia. Com isso, ocupou a 15ª posição geral na América Latina e a 6ª no Brasil. Esse resultado prova que a saúde pública também pode alcançar padrões internacionais de qualidade.
Excelência do melhor hospital público da América Latina
Para o diretor-presidente do HCPA, Brasil Silva Neto, a conquista traduz o esforço coletivo. “Estar entre os melhores é um reflexo direto do nosso compromisso com a saúde, o ensino, a pesquisa e a inovação. Mais do que um título, é um reconhecimento merecido ao trabalho diário de cada profissional que faz do Clínicas um lugar de excelência”, afirmou.
O resultado reafirma a importância do Sistema Único de Saúde (SUS). Assim, mostra que hospitais públicos podem ser referências globais quando recebem investimento em ciência, tecnologia e gestão. Em contrapartida ao domínio das instituições privadas, o Clínicas projeta esperança. Portanto, comprova que a saúde pública brasileira tem condições de competir e inspirar avanços para toda a população.