O Pix Parcelado e Biométrico passam a integrar oficialmente o sistema financeiro brasileiro em setembro de 2025. As duas inovações marcam uma expansão significativa do meio de pagamento instantâneo mais usado do país, trazendo mais crédito e segurança para milhões de consumidores.
Enquanto o Pix Parcelado cria alternativas de financiamento direto, o Pix Biométrico reforça a proteção contra fraudes e simplifica a experiência em compras online e presenciais.
Pix Parcelado e Biométrico: crédito acessível para milhões
O Pix Parcelado começa a funcionar de forma regulamentada pelo Banco Central após meses de testes em bancos e fintechs. A modalidade permite que consumidores parcelem compras e transferências via Pix, mesmo sem cartão de crédito.
O mecanismo funciona como um empréstimo instantâneo: o pagador contrata crédito no momento da transação e divide o valor em prestações, enquanto o recebedor recebe a quantia integral.
As taxas de juros variam de 1,59% a 9,99% ao mês, conforme perfil do cliente. Existem duas opções: empréstimo pessoal, com débito direto em conta, e parcelamento na fatura do cartão. O Banco Central estima que mais de 60 milhões de brasileiros sem acesso a crédito formal poderão se beneficiar.
Bancos como Santander, Itaú e Banco do Brasil já oferecem versões próprias, como o “Divide o Pix” e o parcelamento no cartão.
Pix Parcelado e Biométrico: segurança em primeiro lugar
O Pix Biométrico, obrigatório para todas as instituições participantes, utiliza autenticação facial ou impressão digital para confirmar transações. Essa inovação elimina etapas adicionais de segurança, reduzindo o tempo de pagamento de dois minutos para menos de dez segundos.
A medida também combate fraudes: em 2024, metade dos brasileiros relatou ter sido vítima de golpes financeiros, incluindo QR Codes falsos. Com criptografia avançada, as informações biométricas não são compartilhadas como dados brutos.
Empresas de maquininhas como Cielo, Getnet, Rede, Stone e Mercado Pago já adotaram a tecnologia. Pesquisas mostram que, em e-commerces, a taxa de conversão pode chegar a 90% com biometria, contra 38% em fluxos tradicionais de QR Code.
Impacto no consumo e no mercado
Combinados, o Pix Parcelado e Biométrico devem consolidar o sistema como motor da digitalização financeira no Brasil. Para consumidores, as novidades representam acesso ampliado ao crédito e mais segurança bancária. Para empresas, significam aumento nas vendas e maior eficiência em transações.
Segundo a Febraban, a adoção depende da estratégia de cada instituição, mas o impacto positivo tende a ser imediato no comércio físico e online.
Enfim, o avanço reforça a posição do Pix como um dos sistemas de pagamento mais inovadores do mundo.