O livro Mulheres que Correm com os Lobos, da psicanalista Clarissa Pinkola Estés, tornou-se um marco da literatura voltada ao autoconhecimento feminino. Publicado em 1992, o título vendeu mais de 2,7 milhões de cópias, segundo dados divulgados pela editora Rocco, e permaneceu 145 semanas na lista de mais vendidos do The New York Times. Esse feito histórico consolidou a autora como referência internacional. Além disso, Estés recebeu o Las Primeras Award, sendo a primeira latina a conquistar esse espaço de prestígio.
No Brasil, desde 1993, a obra segue relevante e consolidou-se como um long-seller, termo usado no mercado editorial para designar títulos que permanecem em circulação contínua e com vendas consistentes ao longo dos anos.
Mulheres que correm com os lobos no Brasil
De acordo com levantamento da Nielsen BookScan Brasil, o best-seller foi o segundo livro mais vendido em 2020, com 144 mil exemplares comercializados. Posteriormente, em março de 2021, alcançou o primeiro lugar na lista geral de vendas após o relançamento em edição especial de capa dura pela Rocco. Esses resultados reforçam o impacto cultural do título no país.
Contudo, não foi apenas a qualidade literária que impulsionou a obra. Em 2022, durante o Big Brother Brasil, a influenciadora Jade Picon citou a leitura em rede nacional. Conforme noticiado pelo jornal O Globo, as vendas cresceram 21% em poucas semanas. Esse fenômeno comprova como a obra de Estés continua a dialogar com novas gerações.
O impacto cultural da obra
Mais do que um sucesso comercial, Mulheres que correm com os lobos representa um movimento cultural. O livro resgata arquétipos femininos ancestrais, valoriza a intuição e fortalece a autoestima. Em 2017, ganhou novo destaque internacional ao ser selecionado pela atriz Emma Watson em seu clube de leitura feminista Our Shared Shelf. Essa escolha, amplamente divulgada por veículos como a BBC e a Vogue, reforçou o título como símbolo da quarta onda feminista.
Sobretudo, o sucesso duradouro da obra demonstra sua atemporalidade: cada geração encontra nas histórias reunidas por estes elementos para compreender sua própria jornada. Dessa forma, o livro se mantém como referência para mulheres em busca de autoconhecimento, espiritualidade e empoderamento. No vídeo a seguir, entenda mais sobre a psicologia feminina apresentada na obra:
Mulheres que correm com os lobos segue inspirando
Três décadas após sua primeira edição, Mulheres que Correm com os Lobos permanece no centro das discussões literárias e culturais. Conforme destacam especialistas entrevistados pela Veja, sua permanência está relacionada à necessidade humana de encontrar sentido, identidade e liberdade.
Para informações editoriais oficiais e outras obras de Clarissa Pinkola Estés, acesse o site da Editora Rocco.