Uma história publicada pelo New York Times e repercutida no Brasil pelo InfoMoney revelou um exemplo inspirador de comunidade de mulheres aposentadas. Localizada no leste do Texas, a vila chamada The Bird’s Nest abriga 11 mulheres, nove delas aposentadas, com idades entre 60 e 80 anos. Elas decidiram viver juntas para enfrentar a velhice de forma independente, solidária e livre de dramas.
A fundadora, Robyn Yerian, usou suas economias para criar o espaço. Ele é formado por tiny houses e pensado exclusivamente para mulheres. Segundo o New York Times, a proposta é oferecer mais do que moradia. O objetivo é construir uma rede de apoio que promova envelhecimento ativo, autonomia e segurança, sem recorrer a instituições como asilos.
Convivência harmoniosa baseada em respeito entre as aposentadas
As moradoras dessa comunidade de mulheres aposentadas têm trajetórias diversas. Entre elas estão professoras, babás, analistas, secretárias jurídicas e cuidadoras. Muitas enfrentaram desafios como câncer, infertilidade, problemas de saúde mental e violência doméstica.
Apesar das diferenças de opinião — religiosas ou políticas —, todas seguem a principal regra não escrita: “nada de drama”. Assim, os espaços comuns permanecem livres de discussões que possam gerar conflitos.
O cotidiano inclui jardinagem, refeições coletivas e passeios. Além disso, há um esforço constante para respeitar as diferenças e manter a convivência saudável. Isso garante que cada mulher preserve sua identidade sem abrir mão da harmonia. Conheça melhor no vídeo a seguir:
Um modelo de moradias colaborativas que inspira comunidades
De acordo com a reportagem do New York Times, The Bird’s Nest vai além de um simples conjunto de casas. Além disso, é um exemplo concreto de como as moradias colaborativas podem transformar de forma significativa a experiência de envelhecer.
Ao optar por viver entre amigas, e ao mesmo tempo manter regras claras como a ausência de presença masculina para pernoite, as moradoras garantem mais segurança e tranquilidade. Por essa razão, esse modelo acaba inspirando mulheres em diversas partes do mundo a repensarem seus planos para a terceira idade.
Assim, a comunidade de mulheres aposentadas representa muito mais do que um lar físico. Na prática, ela comprova que o envelhecimento ativo é possível quando a independência individual se combina com o apoio coletivo, criando um ambiente de afeto, propósito e pertencimento.