A partir de outubro, entra em vigor no Brasil uma política pública inédita voltada ao enfrentamento do HPV. Sancionada pelo presidente Lula em 23 de julho, a Lei 15.174 estabelece diretrizes para ampliar a vacinação, oferecer diagnóstico precoce e fortalecer campanhas educativas sobre o vírus.
A nova estratégia de saúde pública prevê a ampliação da oferta de exames como o Papanicolau e os testes moleculares no SUS, além de campanhas informativas para jovens, pais e educadores. O exame sorológico, por sua vez, foi vetado por apresentar baixa precisão diagnóstica.
“Trata-se de um avanço civilizatório. Prevenir é sempre mais eficiente do que tratar as consequências”, afirma a ginecologista e pesquisadora Amanda Lacerda.
Enfrentamento do HPV exige informação, vacina e exames gratuitos
O HPV é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns no país e pode estar associado a diversos tipos de câncer, como o de colo do útero. Embora muitos casos sejam transitórios, algumas cepas do vírus exigem atenção e cuidado preventivo.
Hoje, o SUS já oferece vacinação gratuita para meninas e meninos de 9 a 14 anos — faixa etária ideal para garantir imunidade antes do início da vida sexual. De fato, a nova política reforça a importância da imunização, do uso de preservativos e do acompanhamento médico periódico.
Campanha pública fortalece enfrentamento do HPV com linguagem acessível
Como parte do esforço de enfrentamento do HPV, o Ministério da Saúde prepara uma campanha nacional de conscientização. O objetivo é quebrar o tabu sobre o tema e incentivar a vacinação. A ação será direcionada a jovens, pais e educadores, com linguagem direta e material educativo.
Além disso, a campanha pretende esclarecer dúvidas comuns, como sintomas, formas de contágio e eficácia da vacina. Pois, essa abordagem pode aumentar a adesão e diminuir o número de casos graves. Afinal, a informação ainda é uma das armas mais poderosas contra o vírus.
Diagnóstico acessível amplia prevenção e reduz riscos no Brasil
Outro ponto crucial para o enfrentamento do HPV é o diagnóstico precoce. O SUS oferece exames seguros e gratuitos em todo o país. Testes como o Papanicolau e os moleculares permitem detectar o vírus ainda no início, facilitando o tratamento e evitando complicações.
Portanto, a nova política integra saúde pública, ciência e educação. É um avanço importante para reduzir o impacto do HPV no Brasil. Para mais informações e orientações, consulte o conteúdo completo no Pode Acontecer.