Categoria Saúde

Saída do Brasil do Mapa da Fome da ONU em 2025 traz alívio e esperança

A saída do Brasil do Mapa da Fome da ONU em 2025 reflete políticas públicas efetivas e redução da subnutrição. País ainda enfrenta desafios com insegurança alimentar.

Em casas antes silenciosas, agora se ouvem panelas no fogo e crianças à mesa. A saída do Brasil do Mapa da Fome da ONU em 2025 não é apenas um número — é o retorno da dignidade a milhões de famílias. Segundo relatório da FAO, o país reduziu a subnutrição grave para menos de 2,5% da população entre 2022 e 2024. Por isso, saiu oficialmente da lista global da fome.

Além disso, o governo federal criou o Plano Brasil Sem Fome em 2023, que fortaleceu ações como o novo Bolsa Família, a valorização do salário mínimo e o apoio à agricultura familiar. A saída do Brasil do Mapa da Fome da ONU em 2025 só foi possível porque essas políticas atacaram as raízes da desigualdade alimentar. Programas como a alimentação escolar também ganharam força, ajudando crianças em idade escolar a se nutrirem melhor.

Políticas como o Guia Alimentar contribuíram para a saída do Brasil do Mapa da Fome

Além das transferências de renda, a educação alimentar desempenhou papel essencial na saída do Brasil do Mapa da Fome. O Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde, é um dos pilares dessa transformação. Ele promove escolhas alimentares saudáveis, valoriza alimentos in natura e preserva a cultura alimentar do país.

Complementarmente, o Marco de Referência em Educação Alimentar e Nutricional ampliou o alcance dessas orientações em escolas, unidades de saúde e comunidades vulneráveis. Essas políticas silenciosas transformaram hábitos alimentares e promoveram autonomia nutricional — o que fortaleceu a segurança alimentar de longo prazo.

Brasil havia retornado ao mapa por causa do desmonte social anterior

Todavia, nem sempre foi assim. O país havia saído da lista em 2014, mas voltou ao Mapa da Fome no triênio 2018-2020. Na época, houve cortes em políticas sociais e agravamento da pobreza. Em 2021, cerca de 4,1% da população sofria com subnutrição, conforme dados do IBGE e do IPEA. A saída do Brasil do Mapa da Fome, portanto, marca a reversão de um cenário alarmante.

Inegavelmente, os dados refletem o avanço. A pobreza extrema caiu para 4,4% em 2023, enquanto o desemprego atingiu a menor taxa dos últimos anos: 6,6% em 2024. Houve também crescimento da renda domiciliar, conforme mostram os dados da PNAD Contínua. A saída do Brasil do Mapa da Fome está alinhada com esses avanços. Ainda assim, quase 35 milhões de brasileiros vivem algum grau de insegurança alimentar.

O que significa sair do Mapa da Fome da ONU?

A FAO utiliza o indicador “Prevalência de Subnutrição” (PoU) para medir a gravidade da fome. Se mais de 2,5% da população consome menos calorias do que o necessário, o país entra no mapa. A saída do Brasil do Mapa da Fome indica que esse percentual caiu abaixo da linha crítica, graças ao esforço nacional por equidade alimentar.

Saída do Brasil do Mapa da Fome da ONU em 2025 é conquista coletiva, mas não o fim do desafio

Portanto, sair do mapa é uma vitória que precisa ser consolidada. O combate à fome exige continuidade, investimento constante e articulação com a sociedade civil. A saída do Brasil do Mapa da Fome da ONU em 2025 inspira o mundo, mas também lembra que o combate à desigualdade alimentar está longe do fim.

Fontes: FAO/ONU, Governo do Brasil, IBGE, IPEA, Ministério da Saúde

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