Primeiramente, a gestão de alimentos surge como solução concreta para combater desperdícios e gerar impacto social positivo. Atualmente, startups como a Infineat mostram que é possível unir eficiência e solidariedade.
A empresa redirecionou 93,5 toneladas de excedentes em apenas um ano, no Rio de Janeiro. Esses produtos, ainda próprios para o consumo, evitaram o descarte de R$ 918 mil. Como resultado, mais de 155 mil refeições foram viabilizadas. O número equivale à lotação de dois jogos no Maracanã.
Digitalização amplia a gestão de alimentos
A plataforma digital da Infineat conecta supermercados e organizações sociais. O sistema realiza o diagnóstico das perdas, organiza a coleta e faz a logística reversa dos produtos.
Ademais, mesmo em fase inicial no Rio — com apenas quatro lojas parceiras — o potencial de expansão é enorme. A cidade tem mais de 1.500 supermercados, o que demonstra viabilidade para crescer.
Aliás, a gestão de alimentos digitalizada não apenas reduz perdas. Ela otimiza processos, diminui custos e amplia o alcance de políticas públicas alimentares.
Benefícios sociais e ambientais mensuráveis
Enfim, os impactos ambientais também são expressivos. Foram economizados 114 milhões de litros de água e evitadas 123 mil toneladas de CO₂. Esses números refletem a importância da gestão correta dos alimentos descartáveis.
Similarmente, em nível nacional, a Infineat redirecionou 2.500 toneladas em 2024. O resultado: mais de 4 milhões de refeições servidas e cerca de 70 mil pessoas beneficiadas mensalmente.
Inclusive, grandes redes como Carrefour, Cencosud, Grupo Mateus e Unilever já são parceiras. Isso reforça a credibilidade e o potencial de replicação da estratégia.
Enquanto muitos discutem o tema, ações como essa geram mudanças reais. Segundo o site oficial da Infineat, a gestão de alimentos pode ser implementada de forma acessível em diferentes tipos de varejo. Já o relatório da FAO mostra que o problema é global e exige soluções práticas e imediatas.