Brechós no Brasil vivem um renascimento inspirador, sobretudo nas grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Impulsionados pela valorização da moda circular, esses espaços deixaram de ser apenas pontos de revenda e passaram a representar uma nova forma de pensar consumo, estilo e responsabilidade socioambiental.
O crescimento dos brechós nas cidades grandes
Conforme dados da Associação Brasileira de Brechós, o setor cresceu 48% entre 2020 e 2024, atingindo quase R$ 20 bilhões em movimentação anual. Esse avanço é protagonizado por jovens de 18 a 30 anos, engajados em práticas sustentáveis e ávidos por peças únicas.
Ademais, a economia compartilhada e o aumento da conscientização ecológica têm aproximado diferentes públicos dos brechós no Brasil, principalmente em centros urbanos onde os custos são altos. Afinal, é possível encontrar estilo, exclusividade e história em uma única peça — e por um preço justo.
Moda circular e impacto ambiental positivo
Afinal, enquanto a indústria da fast fashion descarta milhões de toneladas de roupas anualmente, os brechós colaboram diretamente para reduzir esse desperdício. Segundo a ONU Meio Ambiente, cada peça reutilizada representa uma economia significativa de água e energia.
Aliás, esse movimento representa mais que estilo. Reflete uma mudança de mentalidade. Em um momento em que o planeta exige atitudes concretas, os brechós no Brasil emergem como solução prática e charmosa.
Primordialmente, os brechós promovem acesso democrático à moda. Muitos deles empregam mulheres, imigrantes ou pessoas em situação de vulnerabilidade, fortalecendo a economia local.
Como comprar com consciência nos brechós no Brasil
Para garantir uma boa compra, recomenda-se observar costuras, tecidos, zíperes e manchas. Eventualmente, peças raras podem exigir pequenos ajustes, mas oferecem autenticidade difícil de encontrar no varejo tradicional.
Enquanto isso, consumidores online devem exigir fotos reais e descrições claras. Em grandes centros, a compra online de segunda mão se popularizou, mas exige atenção redobrada.
Brechós e o futuro da moda no Brasil
Certamente, o futuro aponta para um mercado cada vez mais integrado com princípios ESG. A ThredUp, plataforma global de revenda, estima que até 2030 a moda de segunda mão ultrapasse a fast fashion em vendas.
Em território brasileiro, o movimento cresce a passos largos. Contudo, ainda é necessário investir em profissionalização, regulamentação e educação do consumidor para manter a credibilidade e a força dos brechós no Brasil.
Sobretudo, iniciativas como o Projeto Roupateca ou o app TROC mostram como inovação e sustentabilidade podem caminhar juntas.