Categoria Empreendedorismo

Mulheres da periferia de SP transformam entulho em hortas medicinais e criam redes de acolhimento e cura

Mulheres cultivam horta em periferia de SP, transformando terrenos abandonados em espaços de saúde, renda, acolhimento, empoderamento e educação ambiental.

Em meio ao concreto da zona leste de São Paulo, uma horta em periferia de SP está mudando vidas. No bairro da Vila Jacuí, mulheres cultivam alimentos, ervas e vínculos, ressignificando espaços esquecidos e promovendo saúde, renda e pertencimento.

O Viveiro Escola das Mulheres do GAU, localizado em São Miguel Paulista, ocupa uma área de 2.500 metros quadrados cedida pela CDHU desde 2002. Nesse espaço, agricultoras urbanas — muitas delas nordestinas — aplicam técnicas de permacultura, agrofloresta e cultivo orgânico para produzir hortaliças, frutas e plantas medicinais, livres de agrotóxicos. Além disso, o projeto oferece um espaço seguro para compartilhar histórias e reconstruir afetos.

Horta em periferia de SP promove acolhimento e saúde mental

Logo abaixo, é possível sentir os efeitos terapêuticos do contato com a natureza. A horta em periferia de SP acolhe mulheres em situação de vulnerabilidade, como vítimas de violência doméstica, pessoas com depressão e idosas solitárias. Por consequência, muitas dessas mulheres encontram um novo propósito e refazem seus caminhos.

Segundo Vilma Martins de Oliveira, fundadora do GAU, o cheiro das plantas medicinais ativa memórias afetivas e culturais, gerando cura e fortalecimento emocional. Enquanto isso, na horta de periferia em SP, a produção de chás, cosméticos naturais e marmitas veganas contribui para a geração de renda e a valorização dos saberes populares.

Dessa forma, o grupo não apenas produz alimentos orgânicos, como também organiza oficinas, encontros intergeracionais e rodas de conversa. Assim, crianças, jovens e idosos aprendem juntos sobre sustentabilidade, cultura e autocuidado.

Rede de hortas comunitárias cresce na periferia de São Paulo

Outras hortas seguem o mesmo caminho. Na Brasilândia, por exemplo, mães solo lideram projetos de agricultura urbana que geram segurança alimentar e renda. Com isso, bairros inteiros são impactados positivamente.

Esses movimentos reabilitam terrenos baldios, antes tomados por entulho, e os transformam em espaços vivos de convivência e aprendizado. Portanto, a horta em periferia de SP vai além da subsistência: ela promove dignidade, empoderamento feminino e conexão com o meio ambiente.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) reconhece a agricultura urbana como estratégia eficaz para o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades (FAO, 2023).

Impacto positivo inspira novas gerações

Consequentemente, ao integrar saúde, cultura e meio ambiente, a horta em periferia de SP forma uma rede de apoio sólida e inclusiva. Crianças aprendem sobre alimentação saudável, mulheres redescobrem sua força, e bairros inteiros se transformam.

Em resumo, iniciativas como a do GAU reforçam o papel essencial das mulheres na promoção da vida. Para conhecer mais, acesse o Instagram do GAU, onde é possível acompanhar atividades, eventos e oficinas oferecidas.

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