No dia 22 de junho, milhões de admiradores celebram o Dia Mundial do Fusca, um tributo global ao carro que revolucionou o conceito de mobilidade popular. A iniciativa nasceu em 1995, proposta pelo colecionador brasileiro Alexander Gromow, com o objetivo de homenagear a trajetória de um dos veículos mais icônicos da história.
A origem do Fusca remonta a 1934, quando Ferdinand Porsche recebeu a missão de desenvolver um carro acessível para o povo alemão. Quatro anos depois, o modelo Type 1 foi lançado e começou a conquistar o mundo com sua estrutura simples, porém eficiente. De fato, com mais de 21 milhões de unidades vendidas, o Fusca ultrapassou fronteiras e entrou para o imaginário coletivo.
No Brasil, o Dia Mundial do Fusca se transforma em festa
A chegada do Fusca ao Brasil, em 1953, despertou a curiosidade dos consumidores. A produção nacional teve início em 1959, impulsionando a indústria e gerando milhares de empregos. Ao longo dos anos, o modelo conquistou famílias inteiras, tornando-se o primeiro carro de muitos brasileiros.
Durante décadas, ele marcou presenças em viagens, casamentos, mudanças e reencontros. Além disso, sua durabilidade e fácil manutenção reforçaram sua popularidade. Desse modo, o Dia Mundial do Fusca se consolidou como uma celebração de afeto e memória em várias cidades do país.
Exposição em São Roque destaca raridade histórica do modelo
Sendo assim, neste ano, os apaixonados pelo Fusca encontram um motivo a mais para comemorar. O Dream Car Museum, em São Roque (SP), exibe uma relíquia: um Fusca automático, fabricado na Alemanha em 1970. O empresário Marcio Guerino, de Cotia, encontrou o carro no Peru e trouxe a raridade para o Brasil após um cuidadoso processo de importação.
O veículo recebeu nova pintura, mas manteve todos os detalhes originais. Exposições como essa reforçam o encanto do Dia Mundial do Fusca, aproximando gerações em torno de um símbolo cultural.
Dia Mundial do Fusca reforça valores de longevidade e consciência
Mais do que nostalgia, o Dia Mundial do Fusca nos convida a refletir sobre sustentabilidade e durabilidade. Em um mundo marcado pelo descarte rápido, o Fusca prova que é possível manter um automóvel funcional por décadas. Muitos exemplares fabricados nos anos 1960 continuam circulando, com estrutura sólida e desempenho confiável.
Além disso, a restauração de modelos antigos movimenta uma economia criativa, conectada ao reaproveitamento e à identidade afetiva. Restauradores encontram no Fusca um projeto apaixonante — e, por vezes, transformador. Dessa forma, o carro reafirma seu valor não apenas como objeto, mas como símbolo de escolhas conscientes.
Um carro que conecta gerações e constrói histórias
No Brasil, o modelo é celebrado em 20 de janeiro, no Dia Nacional do Fusca, data que marca o início da produção em São Bernardo do Campo (SP). Essa dupla homenagem fortalece o legado do carro que, mais do que transportar, emociona.
Hoje, clubes de colecionadores organizam encontros, carreatas e exposições em todo o país. Esses eventos mantêm vivo o espírito do Fusca, que segue como ponte entre o passado e o presente. Portanto, o Dia Mundial do Fusca é mais do que uma data comemorativa: ele representa a beleza das coisas simples que atravessam o tempo.
