Formação de novo oceano pode estar ocorrendo no continente africano, onde uma gigantesca rachadura avança lentamente. A separação das placas tectônicas revela, portanto, um processo geológico raro e valioso, que contribui para a ciência compreender melhor sua origem e evolução.
Além disso, esse fenômeno oferece uma oportunidade única de observar em tempo real como se formam oceanos e continentes — algo que, geralmente, leva milhões de anos e deixa apenas registros fósseis e geológicos.
Formação de novo oceano começa no Vale do Rift
Um fenômeno geológico de grandes proporções chama atenção no leste da África: a possível formação de novo oceano em uma região conhecida como Vale do Rift. Essa imensa rachadura se estende por milhares de quilômetros e atravessa países africanos.
O processo é resultado do afastamento de placas tectônicas, que provoca fissuras profundas na crosta terrestre. Um estudo publicado na Nature Scientific Reports confirmou que essas rachaduras não são superficiais e estão diretamente conectadas ao manto terrestre.
Um laboratório natural sobre a origem dos oceanos
A possível formação de novo oceano transforma a região em um verdadeiro laboratório natural. Pesquisadores utilizam sensores sísmicos, imagens de satélite e coletas de gases para acompanhar esse raro processo em tempo real.
Enquanto isso, escolas e universidades da região aproveitam o fenômeno para promover educação ambiental e científica, despertando o interesse de jovens para áreas como geologia, mudanças climáticas e ciências da Terra.
Separação continental pode criar novo oceano
A separação tectônica observada pode levar, em milhões de anos, à real formação de novo oceano, com a divisão do leste africano do restante do continente. Esse tipo de transformação já aconteceu no passado da Terra: foi assim, por exemplo, que surgiram os oceanos Atlântico e Índico.
Caso se concretize, o fenômeno geológico reconfiguraria parte da geografia mundial. A entrada de água por fissuras, somada à atividade vulcânica e sísmica, pode criar uma nova bacia oceânica em uma área que hoje abriga cidades, rios e estradas.
Ciência internacional acompanha o fenômeno de perto
A possível formação de novo oceano tem atraído o olhar da comunidade científica internacional. Pesquisadores da África, Europa e América se uniram para estudar o avanço das rachaduras, desenvolver mapas interativos e modelar os impactos geográficos futuros.
Portanto, embora o fenômeno represente um desafio para populações locais, ele também é uma excelente oportunidade para ampliar o conhecimento geológico global. Ao observar esse processo enquanto ele acontece, a ciência consegue entender melhor como se formam os continentes e os oceanos.