Categoria Economia

Turismo paulista ganha força com feriado prolongado de Corpus Christi

O turismo paulista deve movimentar R$ 5,9 bilhões no feriado de Corpus Christi de 2025, com a previsão de 3,2 milhões de turistas circulando pelo estado. O crescimento reforça a importância dos feriados prolongados para a economia, impulsionando cidades do interior e fortalecendo o setor ao longo do ano

Turismo paulista vive um dos seus melhores momentos em 2025. No feriado de Corpus Christi, a previsão é de que o setor movimente R$ 5,9 bilhões no estado, segundo o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET). O volume esperado de turistas também impressiona: são 3,2 milhões de pessoas circulando por diferentes regiões, o que representa um crescimento de 10,3% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Além disso, os dados refletem uma tendência consistente de retomada e expansão do turismo interno, impulsionada por feriados prolongados, boas estradas e atrações culturais em diversas regiões do estado. Com o aumento do interesse por viagens de curta duração, muitos paulistas têm redescoberto destinos próximos e acessíveis, fortalecendo o mercado local.

Enquanto isso, investimentos em infraestrutura e promoção turística ajudam a atrair novos públicos e a consolidar a imagem do estado como um polo nacional de lazer e cultura. Por isso, a expectativa é que o impacto positivo se mantenha até o fim do ano, com crescimento contínuo da movimentação econômica, geração de empregos e estímulo a cadeias produtivas associadas ao setor.

Feriados anteriores já sinalizavam alta no setor

Nos primeiros feriados de 2025, o desempenho do turismo paulista já mostrava sinais de aquecimento. No feriado do Dia do Trabalho, entre 1º e 4 de maio, mais de 1,2 milhão de pessoas viajaram dentro do estado, gerando uma movimentação financeira de R$ 1,4 bilhão. Enquanto isso, na Páscoa, o número de viajantes chegou a 2,7 milhões, com impacto econômico estimado em R$ 4,4 bilhões.

Dessa forma, o setor manteve ritmo constante de crescimento ao longo de 2025. Os resultados expressivos registrados nos feriados prolongados anteriores já indicavam essa trajetória ascendente. No Carnaval, por exemplo, o desempenho foi ainda mais impressionante: R$ 6,7 bilhões foram injetados na economia do estado, consolidando a data como a mais lucrativa do ano até agora. Além disso, mais de 1,7 milhão de passageiros passaram pelos aeroportos paulistas durante o período festivo, refletindo o aumento na mobilidade e o fortalecimento das viagens domésticas.

Turismo paulista deve alcançar 9,7% do PIB estadual

Segundo a Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo, a projeção é que, até dezembro, 51 milhões de turistas passem pelo estado. Desse total, 48,5 milhões virão de outras regiões do Brasil, reforçando a força do mercado doméstico.

Com isso, o Produto Interno Bruto (PIB) do turismo paulista pode alcançar 9,7% até o fim de 2025 — o equivalente a R$ 340 bilhões. Ou seja, o setor não apenas se recupera como ganha papel estratégico na economia estadual. A combinação entre feriados, infraestrutura e destinos acessíveis cria um cenário promissor para os próximos anos.

Cidades do interior lideram o interesse de visitantes

De acordo com o levantamento do CIET, os municípios mais procurados no feriado de Corpus Christi são:

  • Matão
  • Ibitinga
  • Santana de Parnaíba
  • Paraguaçu Paulista
  • Santa Isabel
  • Embu das Artes

Essas cidades se destacam por sua vocação turística, eventos religiosos, roteiros culturais e facilidade de acesso. Além disso, a valorização do turismo de proximidade contribui para distribuir os benefícios da atividade de forma mais ampla entre as regiões paulistas. Dessa maneira, municípios do interior conseguem atrair visitantes mesmo fora dos grandes centros urbanos, estimulando a economia local, gerando empregos e fortalecendo identidades culturais.

Com isso, cresce também a oferta de experiências autênticas, acessíveis e conectadas com as tradições de cada comunidade. Portanto, o avanço do turismo paulista representa não apenas um ganho econômico, mas também uma oportunidade de desenvolvimento sustentável e valorização regional.

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