As profissões do futuro na tecnologia vêm se consolidando como as mais requisitadas no mercado brasileiro, especialmente até 2025. De acordo com estudos, o Brasil deverá enfrentar um déficit de cerca de 530 mil profissionais qualificados em tecnologia, devido à alta demanda em áreas como segurança da informação, inteligência artificial (IA), arquitetura de nuvem e automação.
Setores em evidência entre as profissões do futuro na tecnologia
Por conseguinte, as carreiras ligadas ao desenvolvimento digital e à inovação são as que mais crescem no país. Primeiramente, destacam-se os arquitetos digitais, desenvolvedores e engenheiros de software, responsáveis pela criação de sistemas que impulsionam a transformação digital das empresas. Além disso, esses profissionais são os mais buscados no mercado atual.
Em seguida, os engenheiros de inteligência artificial assumem papel fundamental, pois desenvolvem soluções baseadas em machine learning e outras técnicas de IA que automatizam processos. A demanda por esses especialistas cresce de forma exponencial.
Arquitetos digitais e IoT como profissões do futuro
Adicionalmente, os cientistas de dados ganham relevância ao interpretarem grandes volumes de informações, ajudando as organizações a tomar decisões estratégicas. Similarmente, os especialistas em segurança cibernética protegem dados e sistemas contra ataques digitais, área que enfrenta escassez significativa de talentos no Brasil.
Não menos importantes são os arquitetos de cloud computing, que projetam e gerenciam ambientes em nuvem, garantindo escalabilidade e segurança das soluções digitais. Ainda, profissionais em Internet das Coisas (IoT) e em Processamento de Linguagem Natural (NLP) também apresentam crescente procura para desenvolver sistemas conectados e inteligentes.
Desafios e oportunidades no mercado tecnológico brasileiro
Contudo, o déficit de trabalhadores potenciais para profissões do futuro na tecnologia representa um desafio urgente para o setor. Em contrapartida, essa lacuna cria oportunidades significativas para quem deseja ingressar na área. Estima-se que, embora cerca de 53 mil pessoas se formem anualmente em cursos tecnológicos, a demanda anual é de aproximadamente 159 mil profissionais, gerando um déficit superior a 100 mil talentos por ano.
Além disso, a remuneração média na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) é quase três vezes maior que a média nacional. Contudo, é necessário ampliar a diversidade, visto que mulheres representam apenas 15% dos estudantes em cursos de TIC, e existem barreiras para negros e moradores de regiões distantes dos grandes centros urbanos.
Preparação e perfil do profissional de tecnologia para o futuro
Para responder a essas necessidades, que integram disciplinas de Tecnologia, Ciências, Engenharia e Matemática, têm sido propostas para ampliar a formação. Da mesma forma, programas governamentais como o “Conecta e Capacita” buscam capacitar jovens em TIC para profissões do futuro da tecnologia, em parceria com o setor privado e terceiro setor.
Assim, o perfil ideal do profissional do futuro na tecnologia vai além do conhecimento técnico. É preciso demonstrar adaptabilidade, inovação e aprendizado contínuo para acompanhar a rápida evolução do setor.
Portanto, o mercado tecnológico no Brasil segue em forte expansão, oferecendo oportunidades valiosas para desenvolvedores, engenheiros de IA, cientistas de dados, especialistas em segurança cibernética e outros profissionais arquitetos digitais. Diante do déficit expressivo de talentos e da oferta de salários competitivos, investir na formação tecnológica se mostra como uma estratégia segura para quem deseja construir uma carreira sólida e promissora.
Vídeo relacionado: No canal Código Fonte TV mostra de forma didática o que é a Arquitetura de Software, com conceitos, de onde surgiu e alguns exemplos de padrões de arquitetura com código e onde se encaixam os trabalhadores das profissões do futuro da tecnologia.