A Bienal do Livro, em uma iniciativa que promove o acesso à cultura, à educação e ao desenvolvimento social, está realizando uma série de encontros literários em escolas públicas do Grande Rio. Nesse contexto, estudantes de diferentes regiões passam a vivenciar experiências enriquecedoras ao lado de autores consagrados, fortalecendo o vínculo com a leitura de forma lúdica e acessível.
Por meio do programa “Bienal nas Escolas”, escritores reconhecidos visitam unidades de ensino estaduais e municipais com a intenção de compartilhar histórias, dialogar com os alunos e despertar o interesse pela literatura em estudantes de 10 a 15 anos. Inclusive, os encontros valorizam as narrativas locais e incentivam os jovens a expressarem suas próprias vivências, promovendo representatividade e pertencimento. Além de tudo isso, a iniciativa integra as comemorações do título de Capital Mundial do Livro, concedido ao Rio de Janeiro pela Unesco em 2025. Ou seja, trata-se de uma ação estratégica que fortalece a relação entre educação, cultura e cidadania.
Desse modo, a Bienal se consolida como um agente de transformação, aproximando os livros das novas gerações de maneira afetiva e inspiradora.
Bienal do Livro promove cultura e leitura nas escolas
A Bienal do Livro nas escolas busca despertar o interesse pela literatura por meio de experiências vivas. Escritores como Otávio Júnior e Thalita Rebouças já participaram de encontros com os alunos, incentivando a leitura por meio de conversas sobre suas obras e vivências.
Dessa forma, os estudantes também são convidados a compartilhar suas próprias histórias. Um ilustrador acompanha os encontros e transforma os relatos em painéis, que permanecem nas escolas como legado cultural.
Além disso, cada unidade de ensino visitada recebe uma doação de 100 livros, ampliando o acervo disponível para os alunos. As primeiras instituições contempladas foram a Escola Estadual Barão do Tinguá, em Nova Iguaçu, e a Escola Municipal Capistrano de Abreu, no Jardim Botânico.
Capital Mundial do Livro inspira projeto nas escolas
Neste ano, em que o Rio é Capital Mundial do Livro, o projeto reforça o tema “Um Rio de histórias”, com ênfase na valorização da cultura local e da identidade dos estudantes. A proposta vai além da leitura: busca mostrar que todos têm uma narrativa que merece ser ouvida e registrada.
Segundo o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, a iniciativa aproxima os jovens da literatura: “É acender o interesse pela leitura, estimular a imaginação e mostrar que a cultura também pertence a eles”.
A secretária estadual Roberta Barreto reforça que o estímulo à leitura contribui para o desempenho acadêmico e as escolhas de futuro. “O estudante que lê, escreve melhor e garante uma boa redação no Enem, que abre portas para o ensino superior”, afirmou.
Bienal do Livro 2025 terá programação especial em junho
Dessa forma, ao ampliar o acesso à literatura e, ao mesmo tempo, valorizar histórias locais, a Bienal do Livro reafirma seu compromisso contínuo com a educação e a cultura. Além disso, a iniciativa fortalece o vínculo entre os jovens leitores e os autores brasileiros, mostrando que a leitura pode ser parte do cotidiano escolar de forma leve, inspiradora e acessível.
Com isso, o projeto se consolida como uma ferramenta poderosa de transformação social, estimulando o protagonismo juvenil e promovendo o orgulho pela identidade cultural do Rio de Janeiro.
