Um novo estudo sobre PFAS revela alternativas práticas para reduzir toxinas e manter uma alimentação saudável com mais segurança.
Pesquisadores da Faculdade de Dartmouth, nos Estados Unidos, identificaram que alimentos como café, ovos, arroz branco e frutos do mar podem estar associados a níveis mais altos de PFAS no organismo. Apesar do alerta, a boa notícia é que existem formas acessíveis de reduzir toxinas sem abrir mão de hábitos culturais e prazerosos à mesa.
Como os PFAS entram nos alimentos
Os PFAS, também chamados de “produtos químicos eternos”, são compostos utilizados pela indústria por sua resistência à água, ao calor e à gordura. Por esse motivo, estão presentes em embalagens, panelas antiaderentes, tecidos impermeáveis e até na água potável.
Com o tempo, esses compostos acabam se acumulando no meio ambiente. Ao serem absorvidos pelo solo, pela água e pela cadeia alimentar, acabam sendo ingeridos pelas pessoas e ficando mais difícil de reduzir toxinas. O estudo analisou amostras de sangue e leite materno de centenas de voluntários, indicando uma relação com o consumo de certos alimentos.
Evitar o FPAS e reduzir toxinas sem cortar o café e os ovos
Ainda que os dados preocupem, os cientistas não recomendam excluir o café ou os ovos da rotina. Pelo contrário, a orientação é adotar medidas simples e reduzir toxinas, como:
- Priorizar alimentos orgânicos;
- Evitar utensílios com revestimentos antiaderentes danificados;
- Variar o cardápio com vegetais, leguminosas e grãos integrais;
- Optar por filtros de água certificados.
Além disso, essas práticas reduzem significativamente a ingestão de PFAS, sem comprometer o prazer à mesa ou a nutrição. Ou seja, é possível reduzir toxinas, manter uma alimentação equilibrada e culturalmente rica, mesmo diante de riscos ambientais.
Políticas públicas e inovações que ajudam
O estudo também impulsiona ações mais amplas. Nesse sentido, destaca-se a importância do investimento em tecnologias de purificação da água e o fortalecimento da regulação sobre o uso de PFAS pela indústria. Portanto, a responsabilidade de reduzir toxinas é compartilhada entre indivíduos, empresas e governos.
Dessa forma, a ciência não apenas alerta, mas também orienta. Ao informar e incentivar escolhas mais conscientes, os pesquisadores promovem soluções viáveis. Em outras palavras, mesmo diante de substâncias persistentes como os PFAS, é possível adotar hábitos que protegem a saúde e respeitam tradições alimentares.