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Prêmio Mundial da Alimentação destaca brasileira Mariangela Hungria

Mariangela Hungria recebeu o Prêmio Mundial da Alimentação por sua contribuição à agricultura sustentável no Brasil. A pesquisadora desenvolveu insumos biológicos que aumentam a produtividade, reduzem a emissão de carbono e diminuem a dependência de fertilizantes químicos. Seu trabalho impacta milhões de hectares e reforça o protagonismo feminino na ciência

A pesquisadora Mariangela Hungria recebeu o Prêmio Mundial da Alimentação por seu trabalho com insumos biológicos que transformaram a agricultura brasileira.

Prêmio Mundial da Alimentação reconhece soluções sustentáveis

Considerado o “Nobel da Agricultura”, o Prêmio Mundial da Alimentação homenageia indivíduos que contribuem para melhorar a qualidade e a disponibilidade de alimentos no mundo. Neste ano, a brasileira Mariangela Hungria foi a escolhida por sua contribuição na criação de tecnologias sustentáveis para o campo, como inoculantes biológicos que aumentam a produtividade sem depender de fertilizantes químicos.

Associada à Embrapa, a engenheira agrônoma liderou pesquisas que beneficiaram mais de 40 milhões de hectares e geraram economia de até R$ 127 bilhões por safra aos agricultores. Além disso, seus estudos ajudaram a evitar a emissão de mais de 230 milhões de toneladas de CO₂ ao ano, reforçando a importância ambiental de suas descobertas.

Ciência brasileira ganha protagonismo internacional

Além dos resultados técnicos, o Prêmio Mundial da Alimentação reconhece a dedicação de Mariangela Hungria em tornar a ciência mais acessível. Ela foi pioneira na fixação biológica de nitrogênio e lançou as primeiras cepas comerciais das bactérias Azospirillum e rizóbios no Brasil. Suas tecnologias permitiram o crescimento de leguminosas com menos impacto ambiental e mais autonomia para os produtores.

Ela também é autora de mais de 500 publicações científicas e desenvolveu o primeiro manual de microbiologia do solo adaptado ao clima tropical. Em 2025, recebeu também o Prêmio Mulheres e Ciência e defende uma agricultura mais feminina, focada no cuidado com o solo, as pessoas e o meio ambiente.

Prêmio Mundial da Alimentação celebra trajetória inspiradora

A trajetória da cientista começou na infância, com apoio da avó e o desejo de combater a fome por meio da produção de alimentos. Com mais de 40 anos de dedicação à ciência, hoje representa o protagonismo da pesquisa brasileira na transição para uma agricultura mais sustentável.

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