Categoria Cotidiano

Museu Nacional amplia acervo com 14 mil novas peças e tem reabertura marcada para junho

O Museu Nacional do Rio de Janeiro amplia seu acervo com mais de 14 mil peças doadas por instituições, colecionadores e famílias. A iniciativa faz parte do projeto Recompõe, criado após o incêndio de 2018. Entre os destaques estão fósseis, peças históricas e a reconstituição do fóssil de Luzia.

O Museu Nacional do Rio de Janeiro amplia acervo por meio do projeto Recompõe, iniciativa criada para recuperar peças perdidas no incêndio de 2018. Desde o início do projeto, mais de 14 mil itens foram incorporados à coleção, com apoio de doações de instituições, colecionadores e famílias brasileiras e estrangeiras.

Entre os novos objetos estão conchas, fósseis, animais empalhados e peças históricas. Uma das mais simbólicas é o manto tupinambá, usado em rituais no século XVI e doado pelo Museu Nacional da Dinamarca. Outro destaque é um tigre taxidermizado entregue por uma família brasileira.

Itens históricos e contribuições notáveis

Além do manto, o museu recebeu 1.104 fósseis da Bacia do Araripe, doados por Burkhard Pohl, 17 peças africanas oferecidas pelo embaixador Alexandre Addor e sete cerâmicas pré-colombianas doadas por Gilka Leite Garcia. O cantor Nando Reis também participou, doando sua coleção de conchas.

Do total de peças recebidas, 1.815 serão exibidas nos novos circuitos que o museu prepara para sua reabertura.

Novos circuitos do Museu Nacional

  • Circuito História, Ciência e Sociedade
  • Circuito Universo e Vida
  • Circuito Ambientes do Brasil
  • Circuito Diversidade Cultural

Reconstrução e novos investimentos.

A reconstrução do Museu Nacional também avança com o reforço de novos recursos financeiros. Recentemente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou uma doação de R$ 50 milhões para apoiar diretamente a recuperação da instituição.

Esse investimento será essencial para restaurar itens históricos e científicos de grande relevância, incluindo a reconstituição de Luzia, o fóssil humano mais antigo das Américas, encontrado em Minas Gerais na década de 1970. O crânio de Luzia, que ajudou a reescrever a história da ocupação humana nas Américas, foi localizado em fragmentos entre os escombros cerca de um mês após o incêndio

Agora, com o novo financiamento, será possível restaurar essa peça simbólica. A reabertura parcial do museu está prevista para o dia 5 de junho, quando a instituição completa 207 anos.

Quem quiser participar dessa reconstrução histórica pode acessar o site oficial do projeto Recompõe para saber como doar.

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