A semana de 4 dias no trabalho tem mostrado resultados positivos em empresas brasileiras que adotaram a jornada reduzida. Um ano após o início do experimento, o engajamento dos funcionários aumentou 60%, segundo relatório da organização “4 Day Week Brazil”. O estudo acompanhou 19 empresas que aderiram ao modelo em parceria com a rede global “4 Day Week Global”.
Os funcionários relataram mais energia para as tarefas, melhora no sono, menos ansiedade e maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional. As empresas, por sua vez, observaram avanços na produtividade e na colaboração entre equipes. A maioria das companhias decidiu manter a jornada reduzida, de forma definitiva ou em teste contínuo.
Semana de 4 dias no trabalho exige adaptação de processos
Com a semana de 4 dias no trabalho, o tempo semanal caiu de 43 para cerca de 35 horas. Mesmo assim, houve aumento de 85,4% na colaboração e de 61,5% na execução de projetos. A capacidade de cumprir prazos também cresceu 44%.
Para alcançar esses resultados, as equipes ajustaram rotinas. Entre as estratégias adotadas estão o planejamento diário, priorização de tarefas, uso de ferramentas digitais e redução de reuniões. Quase 40% dos participantes relataram menos tempo gasto com encontros improdutivos.
Modelo reduz estresse e melhora qualidade de vida
O novo formato de trabalho teve efeitos diretos na saúde dos colaboradores. A prática de atividades físicas frequentes aumentou 43,6%, enquanto o tempo médio de sono subiu de 6,7 para 7 horas por noite. O desgaste emocional caiu 58,2% e a exaustão ao pensar no trabalho pela manhã foi reduzida em 59,8%.
A experiência mostra que a semana de 4 dias no trabalho, além de viável, pode representar um avanço na qualidade de vida sem perda de produtividade.