A infiltração policial em redes sociais tem evitado crimes graves contra crianças e adolescentes em comunidades digitais como o Discord. Desde novembro de 2024, policiais civis e promotores vêm monitorando essas plataformas para identificar e impedir abusos virtuais.
O trabalho é feito de forma passiva, com agentes atuando como observadores digitais. Eles acompanham grupos suspeitos e, em muitos casos, conseguem agir antes que o crime aconteça. Até o momento, 92 vítimas foram protegidas graças à intervenção da polícia
Infiltração policial em redes sociais é ação silenciosa e eficaz no combate ao abuso online
De dentro de salas da Secretaria de Segurança Pública, os policiais civis operam em turnos para cobrir as atividades digitais ininterruptas. A infiltração policial em redes sociais é feita com discrição e visa proteger crianças de práticas como chantagem com fotos íntimas, incitação ao suicídio e estupro virtual.
Em novembro, uma operação resultou na prisão de dois adultos e na apreensão de quatro menores. Um dos envolvidos, ex-militar, é acusado de liderar um grupo que cometia crimes contra menores de idade. O caso segue em investigação.
As ações também contam com a ajuda de ativistas e denúncias feitas por usuários comuns. O monitoramento contínuo tem sido decisivo para prevenir a concretização de crimes graves.
Tecnologia aliada à proteção de jovens
A estratégia adotada mostra como a atuação preventiva pode salvar vidas. O uso da infiltração policial em redes sociais tem revelado grupos perigosos e interrompido ações antes que causem danos irreparáveis.
A boa notícia é que a integração entre tecnologia e inteligência policial está funcionando. E cada vítima protegida mostra que é possível usar as redes para o bem, com vigilância ativa e foco na segurança dos mais vulneráveis.