No Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, celebrado neste 7 de abril, há uma boa notícia: o combate ao bullying nas escolas pode ser feito com ações práticas e eficazes. Escolas, famílias e educadores já aplicam estratégias que ajudam a prevenir esse tipo de violência no dia a dia.
Embora o ambiente escolar possa gerar conflitos, o problema tem solução. A primeira etapa é saber identificar o bullying. Para o pedagogo Benjamim Horta, muitas vezes os profissionais não reconhecem o comportamento, o que impede uma resposta adequada. Com formação e orientação, esse cenário pode mudar.
Combate ao bullying exige prevenção contínua e novas ações
A boa notícia é que ações permanentes dão resultado. Horta afirma que campanhas isoladas não bastam. Programas contínuos e integrados com toda a comunidade escolar são os que mais funcionam. Prevenir o bullying exige um trabalho ao longo do ano, com espaço para escuta, diálogo e empatia.
Além disso, especialistas destacam a importância de ir além da punição. Deivis Pothin, diretor escolar, defende práticas que promovam a convivência respeitosa desde a infância. Criar um ambiente acolhedor é parte essencial do combate ao bullying nas escolas.
Diálogo com famílias e canais seguros ajudam no combate
Outra prática de sucesso é oferecer canais sigilosos de denúncia. Isso dá voz a alunos e pais, sem medo de exposição. O pesquisador Renato Casagrande ressalta que o acolhimento é parte da solução.
O envolvimento das famílias também fortalece os resultados. A escola pode criar espaços de orientação para ajudar os pais a lidar com o tema, seja o filho vítima ou agressor. Com ações assim, é possível enfrentar o bullying de forma eficaz e construtiva.