O Aeroporto de Heathrow, maior terminal aéreo da Europa, anunciou nesta sexta-feira (21) que retomará 100% de suas operações neste sábado (22). O comunicado foi feito às 16h no horário local (13h em Brasília), quase 12 horas após um incêndio em uma estação de energia ter causado o cancelamento de todos os voos.
Primeiro avião já pousou em Londres
A operação começou a ser normalizada com a aterrissagem de um Airbus A380 por volta das 18h, horário local. A retomada gradual já havia sido sinalizada por companhias como United Airlines e Air Canada, que confirmaram voos ainda nesta sexta-feira.
O incidente ocorreu durante a madrugada, e o impacto foi imediato. Como Heathrow é um dos aeroportos mais movimentados do mundo, o fechamento afetou voos em diversas partes do globo, provocando cancelamentos e alterações de rotas em cadeia.
Brigada antiterrorismo investiga causas do incêndio
A Polícia Metropolitana de Londres informou que acionou a brigada antiterrorismo para investigar as circunstâncias do incêndio. Apesar de não haver indícios de crime até o momento, o horário do incidente e a ausência de causas aparentes levantaram suspeitas.
Segundo as autoridades, cerca de 70 bombeiros foram mobilizados para conter o fogo. Imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas.
Companhias aéreas ajustam voos e orientam passageiros
A British Airways, principal companhia aérea que opera em Heathrow, orientou seus passageiros a não se dirigirem ao aeroporto até novo comunicado. A Virgin Atlantic decidiu cancelar todos os voos com partida ou chegada em Heathrow até a próxima segunda-feira (24). Já a EasyJet reposicionou aeronaves de maior porte em rotas estratégicas para atender à demanda durante o fim de semana.
Outras empresas também precisaram adaptar suas operações. A Qantas Airways desviou seus voos com destino a Londres para o aeroporto de Paris, na França. A United Airlines, por sua vez, redirecionou suas aeronaves para Shannon, na Irlanda.
A Eurocontrol, órgão responsável pelo gerenciamento do tráfego aéreo europeu, informou que, devido à falha de energia, nenhuma aeronave estava autorizada a pousar em Heathrow. Com isso, rotas alternativas foram acionadas para garantir a continuidade das operações aéreas.