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Nebulosa da Tromba do Elefante: um gigante de 20 anos-luz

A NASA revelou uma imagem da Nebulosa da Tromba do Elefante, um berçário estelar com 20 anos-luz, situado a 3.000 anos-luz da Terra.
Imagem da Nebulosa da Tromba do Elefante no complexo estelar IC 1396, capturada pela NASA.

A NASA publicou uma imagem da Nebulosa da Tromba do Elefante nesta quinta-feira (21). O registro destaca a colossal estrutura de gás e poeira serpenteando pelo complexo estelar IC 1396, na constelação de Cepheus. Com mais de 20 anos-luz de comprimento, a nebulosa, também chamada de vdB 142, é uma das formações mais fascinantes do universo visível.

O que é a Nebulosa da Tromba do Elefante?

A Nebulosa da Tromba do Elefante é uma estrutura interestelar composta por densos bolsões de poeira e gás. Seu formato alongado e sinuoso lembra a tromba de um elefante, o que lhe rendeu o nome. A nebulosa faz parte do complexo IC 1396, que abriga diversos aglomerados estelares jovens.

Além de sua beleza impressionante, a nebulosa é um berçário estelar. Em suas manchas escuras estão protoestrelas, que podem se transformar em estrelas completas caso acumulem massa suficiente. Esses ambientes dinâmicos são fundamentais para entender como as estrelas e sistemas planetários se formam.

Uma viagem de 3.000 anos-luz

A Nebulosa da Tromba do Elefante está localizada a quase 3.000 anos-luz da Terra. Para se ter uma ideia da escala, 1 ano-luz equivale a cerca de 9,46 trilhões de quilômetros. Sua extensão de 20 anos-luz torna esse gigante espacial um verdadeiro espetáculo astronômico.

A foto compartilhada pela NASA evidencia a interação entre as forças gravitacionais e os ventos estelares que moldam sua estrutura. Esse cenário dramático reflete a complexidade do cosmos e a constante transformação do universo.

A ciência por trás do espetáculo

As imagens como a da Nebulosa da Tromba do Elefante são capturadas com auxílio de telescópios potentes e filtros que destacam as emissões de diferentes elementos químicos. Isso permite que astrônomos estudem as propriedades físicas e químicas desses corpos celestes, ampliando nosso conhecimento sobre o cosmos.

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