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13º salário: como usá-lo para evitar dívidas em 2025

Descubra como usar o 13º salário para quitar dívidas, planejar despesas e alcançar metas financeiras. Evite desperdícios e organize-se!
Pessoa depositando moeda em cofrinho de porquinho rosa, simbolizando economia.

O fim do ano é sempre esperado por trabalhadores de carteira assinada no Brasil por conta do 13° salário, uma renda extra que pode trazer alívio financeiro ou gerar dores de cabeça se não for utilizada com planejamento. Com a proximidade do prazo para o pagamento da primeira parcela, até 30 de novembro, especialistas reforçam a importância de um uso consciente desse dinheiro.

O que é o 13° salário e sua importância histórica

Instituído pela Lei nº 4.090, de 1962, o 13° salário surgiu como uma forma de compensar as semanas extras de trabalho acumuladas ao longo do ano. Também chamado de “gratificação natalina“, esse direito trabalhista foi conquistado em meio a protestos e greves, com o objetivo de aliviar a perda do poder de compra causada pela inflação da época.

Mais do que um “bônus”, o 13° salário injeta bilhões de reais na economia todos os anos, e em 2024, por exemplo, a estimativa é de que ele movimente mais de R$ 320 bilhões. Encarar essa quantia como parte do rendimento anual e não apenas como um extra pode ajudar os trabalhadores a fazerem escolhas mais conscientes para suas finanças.

Como usar o 13° salário de maneira eficiente

O uso inteligente do 13° salário começa com uma análise da situação financeira individual. A seguir, veja algumas orientações práticas para evitar desperdícios:

Priorize as dívidas

Se você está endividado, priorizar a quitação ou redução desses débitos pode ser a melhor escolha. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), 77,2% dos brasileiros estavam endividados até setembro de 2024. Para reduzir o impacto desses compromissos no orçamento, considere negociar descontos para pagamento à vista ou buscar alternativas como a amortização parcial da dívida.

Planeje as despesas do início do ano

IPTU, IPVA, materiais escolares e até férias costumam pesar no orçamento de janeiro. Guardar parte do 13° salário para essas despesas pode evitar o endividamento logo nos primeiros meses do ano. Ter uma visão ampla das contas futuras ajuda a manter o equilíbrio financeiro.

Reserve um valor para objetivos pessoais

Se as dívidas estão controladas e as contas planejadas, destinar uma parte do 13° salário para um presente ou uma experiência pode ser saudável. No entanto, estabeleça limites claros para os gastos, principalmente em um período do ano em que as promoções e ofertas incentivam o consumo exagerado.

Empreendedores também podem se organizar para ter um 13º salário

Quem trabalha por conta própria e não tem direito ao 13° salário precisa criar estratégias para garantir um valor extra no final do ano. Uma das formas é separar parte do faturamento mensal, definindo um pró-labore adequado, e poupar ao longo do ano para atingir esse objetivo.

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