Boa Notícia Brasil – Só Notícia boa do mundo

Redes sociais em NY terão leis para proteger jovens em 2025

Redes sociais terão novas regras em Nova York para proteger jovens, combatendo feeds viciantes e restringindo a coleta de dados pessoais.
Imagem de criança utilizando as redes sociais.

As redes sociais estão prestes a passar por mudanças em Nova York. A governadora Kathy Hochul sancionou duas novas leis para proteger crianças e adolescentes dos impactos negativos das plataformas digitais. As novas regras, que entrarão em vigor em 2025, buscam reduzir o vício em redes sociais e garantir a segurança dos dados de menores de idade.

A lei contra feeds viciantes nas redes sociais

A primeira legislação, chamada de Lei da Suspensão da Exploração de Feeds Viciantes para Crianças (Safe), visa regular o uso de aplicativos com “feeds viciantes”, como TikTok e Instagram. A partir de 2025, as plataformas precisarão do consentimento dos pais para que menores de 18 anos possam usar essas redes sociais. Além disso, as notificações para jovens serão desativadas entre meia-noite e 6 horas da manhã, criando uma espécie de “hora de dormir digital” obrigatória.

Essa lei também inclui medidas mais para verificar a idade dos usuários, evitando que crianças usem redes sociais sem a devida supervisão. A governadora Hochul afirmou que essa é uma resposta à crescente crise de saúde mental entre os jovens, alimentada pelo uso excessivo de redes sociais.

Proteção de dados para jovens

A segunda lei, chamada Lei de Proteção de Dados das Crianças de Nova York, restringe a coleta de dados pessoais de menores por parte das plataformas. O objetivo é limitar o uso de informações sensíveis, como hábitos e preferências, para a criação de conteúdos direcionados aos jovens.

Embora a iniciativa tenha sido elogiada por especialistas em segurança online, alguns críticos questionam a viabilidade das novas regras. Segundo eles, será um desafio para as plataformas adequar seus algoritmos e manter o controle sobre os conteúdos prejudiciais. Ainda assim, muitos defendem que essa é uma importante tentativa de combater o impacto das redes sociais sobre a saúde mental dos jovens.

Últimas noticias