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SUS inclui Trikafta à lista de medicamentos para o tratamento de fibrose cística

O medicamento Trikafta, avaliado em R$ 92 mil, agora é parte do tratamento oferecido pelo SUS para combater a fibrose cística.
SUS inclui Trikafta, que custa R$ 92 mil, à lista de medicamentos

O Sistema Único de Saúde (SUS) incorporou o medicamento Trikafta ao seu rol de medicamentos disponíveis para o tratamento de fibrose cística. Este tratamento, que pode alcançar o valor de até R$ 92 mil por caixa no mercado, representa um avanço na medicina genética, atuando diretamente na causa básica da doença. A fibrose cística, uma condição genética grave, afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo, levando ao acúmulo de muco espesso e pegajoso que pode causar infecções respiratórias frequentes e diminuição da função pulmonar.

Mecanismo de ação do Trikafta

O Trikafta é um medicamento composto por três agentes moduladores da proteína CFTR (regulador de condutância transmembrana de fibrose cística). Essa proteína defeituosa é responsável pelos sintomas da fibrose cística. A terapia com Trikafta visa corrigir o funcionamento da proteína CFTR, permitindo a restauração da troca de íons e água nas células, o que reduz a viscosidade do muco e melhorar a função pulmonar. Este tratamento representa uma abordagem mais eficaz em comparação com terapias anteriores, que focavam apenas em tratar os sintomas sem abordar a causa genética subjacente.

Processo de incorporação e distribuição

O processo para incluir o Trikafta na lista do SUS culminou com a aprovação pelo Ministério da Saúde em setembro de 2023. Posteriormente, a farmacêutica Vertex, que detém a patente do medicamento, iniciou a distribuição em maio deste ano, após negociações que buscaram equilibrar a disponibilidade e o custo do tratamento. Por sua vez, os estados têm relatado suas necessidades e, com base nessas informações, o SUS realiza a distribuição do medicamento.

Acesso ao tratamento

Com a incorporação do Trikafta pelo SUS, o alto custo do tratamento, anteriormente uma barreira para muitos pacientes, foi mitigado. A adoção deste medicamento pelo sistema público de saúde alivia o ônus financeiro sobre as famílias afetadas. Além disso, reflete uma política de saúde pública comprometida com a melhoria das condições de vida dos pacientes com doenças crônicas e graves.

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