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Oftalmologista alerta sobre a importância da prevenção à cegueira

Abril Marrom alerta sobre a importância de prevenir doenças oculares para evitar cegueira, com 80% dos casos sendo reversíveis se tratados a tempo.
prevenção cegueira

Abril é marcado pela campanha Abril Marrom, dedicada à conscientização e combate às doenças oculares que podem levar à cegueira. Segundo dados do IBGE, mais de seis milhões de brasileiros enfrentam algum tipo de deficiência visual, desde problemas leves até a cegueira completa. A Organização Mundial da Saúde aponta que 80% dos casos de cegueira são potencialmente reversíveis se detectados e tratados precocemente.

Importância de detectar sintomas precocemente

Diego Mahon, oftalmologista, enfatiza a importância de estar atento aos primeiros sinais de problemas oculares para prevenção da cegueira. Sintomas como visão embaçada, dificuldade de enxergar à noite, vermelhidão e lacrimejamento excessivo são alertas para procurar avaliação especializada urgentemente. O diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento eficaz e pode prevenir a progressão para estágios mais graves.

Causas comuns de problemas visuais

As principais causas de cegueira e deficiência visual incluem condições como catarata, glaucoma, degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e retinopatia diabética. Enquanto a catarata é reversível e a principal causa de cegueira tratável no mundo, o glaucoma representa a maior causa de cegueira permanente.

A importância dos exames regulares

Realizar exames oftalmológicos regulares é vital para monitorar a saúde ocular e detectar doenças no início. Muitas condições oculares não apresentam sintomas imediatos, tornando os exames regulares ainda mais essenciais. Detectar precocemente qualquer anomalia permite intervenções que podem retardar ou até mesmo interromper o avanço da doença, preservando a visão.

Abril Marrom

Além da importância da prevenção, o Abril Marrom também tem como objetivo chamar a atenção para a reabilitação e inclusão de pessoas com deficiência visual, pois além das doenças tratáveis, existem doenças que não têm cura ou tratamento e que levam à perda da visão de forma progressiva e irreversível. Essas pessoas com graus variados de deficiência visual precisam ser incluídas na sociedade”, explica a coordenadora do Centro de Apoio Pedagógico e Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual Adilson Ventura (CAP) da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Danielly Maia Ventura Martins. “Todas as pessoas têm direito a uma vida independente e com igualdade de acesso”, acrescenta.

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