A Planta Feliz, uma empresa de São Paulo dedicada à transformação de resíduos orgânicos em adubo, registrou um aumento em seu faturamento, alcançando R$ 188 mil. Fundada por Marina Sierra, 40 anos, e Adriano Sgarbi, 43 anos, a empresa se destaca pela sua atuação na coleta de resíduos, compostagem, e educação ambiental em uma área de 42 mil m² de Mata Atlântica.
A ideia de transformar a prática de compostagem doméstica, iniciada por Marina Sierra em 2009, em um negócio surgiu com o apoio de Sgarbi. O casal viu na Planta Feliz uma oportunidade de aplicar conhecimentos e paixão por sustentabilidade em uma iniciativa que também proporcionasse uma alternativa ao descarte de resíduos em aterros sanitários.
O investimento inicial de R$ 120 mil, complementado por um aporte de R$ 35 mil do projeto Ligue os Pontos da Prefeitura de São Paulo, permitiu estabelecer a infraestrutura necessária para o negócio. A integração ao programa Sampa+Rural reforçou a missão da empresa de promover práticas sustentáveis.
A concessão de uma licença ambiental pela CETESB em janeiro de 2024 para processar até 10 toneladas de resíduos por dia representa um marco para a Planta Feliz, permitindo que ampliasse seu escopo de atuação. A empresa, que antes focava na coleta domiciliar, agora pode atender demandas de médios e grandes produtores de resíduos orgânicos.
A venda de adubo produzido e as atividades educativas constituem o modelo de negócio da empresa. Com a nova capacidade de processamento, a Planta Feliz projeta um crescimento nas receitas para 2024, fortalecendo sua posição no mercado.
Adriano Sgarbi aponta a necessidade de maior apoio a iniciativas focadas na compostagem e na preservação ambiental, destacando a recente injeção de R$ 42 mil pelo Green Sampa como um passo importante, mas ainda insuficiente para estimular o setor. A trajetória da Planta Feliz ilustra a relevância e o potencial de negócios que aliam viabilidade econômica a práticas ambientais responsáveis.