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Brasil destaca-se como favorito para investimentos estrangeiros

Uma pesquisa da KPMG classifica o Brasil como o segundo destino preferido para investimentos estrangeiros, logo após o México.
País é segundo favorito após México, revela KPMG. (Foto: Roberto Castro/MTUR)

O cenário de investimentos globais destaca o Brasil como um alvo atraente para o capital estrangeiro, situando-se imediatamente atrás do México, conforme indica pesquisa recente da consultoria KPMG. Enquanto o México se beneficia do processo de nearshoring, atraindo investidores pela sua proximidade com os Estados Unidos, o Brasil chama atenção pela sua capacidade de gerar energia limpa e diversificação industrial.

Marco Almeida, líder de fusões e aquisições da KPMG no Brasil, aponta que, além das vantagens estruturais, a estabilidade econômica e política do Brasil, comparativamente a outros mercados emergentes, eleva sua posição entre as preferências dos investidores internacionais. Este interesse é potencializado pela desvalorização do real frente ao dólar e ao euro.

Reforma tributária e a atração de investidores

A aprovação da reforma tributária brasileira surge como um diferencial para a atração de investimentos estrangeiros, em contraste com a situação de países vizinhos como Argentina e Venezuela. Almeida observa um aumento na demanda por negociações, potencialmente refletindo em um crescimento das transações de fusões e aquisições no país.

Investimento estrangeiro no Brasil: dinâmica do mercado de M&A

Apesar de uma retração geral nas operações de fusões e aquisições (M&A) no Brasil, com uma diminuição de aproximadamente 13% em relação ao ano anterior, o país ainda registra um interesse de investidores estrangeiros. Os Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha lideram em número de aquisições, segundo a KPMG. Entretanto, Almeida destaca que o segmento de tecnologia mantém sua atratividade, contrapondo-se à redução observada em outros setores.

Desafios para o comprador brasileiro

A análise também revela os desafios enfrentados pelos investidores brasileiros, incluindo a seca de IPOs na Bolsa brasileira e o aumento da taxa básica de juros, que limitou a capacidade de aquisição de muitas empresas nacionais. Daniel Rodrigues Alves, sócio da área societária do escritório Cândido Martins, aponta para a percepção de instabilidade política e econômica como fatores que retraíram a oferta de dinheiro para investimentos locais.

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