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Casas a US$ 1: Cidade nos EUA busca parceria para revitalizar imóveis

Baltimore lança programa para vender casas abandonadas por US$ 1 e combater a criminalidade.
Iniciativa em Baltimore busca renovar bairros e reduzir crime. (Foto: David Dibert/Pexels)

Na tentativa de enfrentar o problema das moradias abandonadas e dos altos índices de criminalidade, a cidade de Baltimore, Maryland, lança uma iniciativa audaciosa. O conselho municipal aprovou a venda de casas vazias por apenas US$ 1, aproximadamente R$ 5, em uma ação destinada a revitalizar os bairros e atrair moradores.

Detalhes do programa

O programa, anunciado na última quarta-feira, destina-se inicialmente a 200 das cerca de 15 mil propriedades vazias da cidade. Essa medida visa especificamente a população local de Baltimore, que deve se comprometer a restaurar e residir nas propriedades adquiridas. Adicionalmente, organizações sem fins lucrativos têm a oportunidade de adquirir imóveis por US$ 3 mil, cerca de R$ 15 mil, oferecendo outra via para a revitalização.

Apoio financeiro para renovação em Baltimore

Para auxiliar no processo de renovação, a cidade de Baltimore está disponibilizando subsídios de reparo doméstico no valor de US$ 50 mil para aqueles que forem pré-aprovados para um empréstimo de construção. Essa assistência financeira é um incentivo adicional para a reabilitação das propriedades e a revitalização dos bairros.

Histórico e apoio político

A iniciativa remete a um projeto similar realizado na década de 1970, também com a venda de propriedades abandonadas por US$ 1. O prefeito Brandon Scot demonstrou seu apoio a esta nova edição do programa, reiterando seu compromisso com a renovação urbana e a melhoria das condições de vida na cidade.

Desafios e controvérsias

Apesar do entusiasmo, o presidente do Conselho Municipal, Nick Mosby, levantou preocupações sobre a efetividade do programa em priorizar os residentes de Baltimore. Ele questiona se medidas adequadas foram tomadas para assegurar que a população local beneficie-se diretamente do programa, sem correr o risco de ser deslocada. Em resposta, foi estabelecido um prazo de 90 dias para que os compradores ocupem suas novas residências, visando mitigar possíveis impactos negativos.

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